O mercado de fertilizantes especiais teve crescimento médio de 33,2% no ano passado, com faturamento de R$ 22,1 bilhões no País.
O mercado de fertilizantes especiais teve crescimento médio de 33,2% no ano passado, com faturamento de R$ 22,1 bilhões. E 10,8% disto foram consumidos por produtores em Goiás. Segundo o relatório de inteligência de mercado, do Anuário da Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo). Houve aumento médio nos preços, de 12,6% a 16,4%, dependendo da categoria de produto. Portanto, a entidade avalia que houve crescimento real desta indústria.
De acordo com o relatório, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso. Goiás e Paraná foram os maiores consumidores de fertilizantes especiais (20,22%, 16,4%, 13,46%, 10,86% e 9,39%, respectivamente).
O presidente da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero, ressalta o protagonismo dos agricultores nos resultados. Afirma que os dados apresentados se referem ao valor de venda da indústria para revendedores de insumos (51,5%), para cooperativas (10,1%) e para produtores (38,5%). Em função desses percentuais, o valor total do mercado de fertilizantes especiais a preços pagos pelos produtores é maior.
Fatores como a expansão da adoção dos produtos da indústria pelos agricultores em função do aumento da percepção de valor; o crescimento da área plantada de culturas de grande importância econômica e o valor agregado aos produtos, decorrente dos ganhos tecnológicos incorporados favoreceram os resultados positivos. Além do maior investimento em tecnologia, considerando a atratividade dos preços das commodities agrícolas.
Houve crescimento em todas as categorias de produtos, com destaque para os fertilizantes minerais especiais, com alta de 37%. Seguidos pelos fertilizantes orgânicos (25,5%) e pelos organominerais (22,7%). Em relação às expectativas para 2023, Levrero diz que o setor segue otimista. “A evolução tecnológica da indústria e o espaço para o aumento de adoção, são indicadores seguros de crescimento sustentado nos próximos anos. A pesquisa que realizamos indica uma expectativa de crescimento médio de 32% em 2023”, apontou Levrero.
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