quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Goiânia tem a menor inflação dos últimos 8 meses

Goiânia tem a menor inflação dos últimos 8 meses

Desaceleração da inflação em Goiânia se deu principalmente pela queda nos preços dos combustíveis e dos alimentos

7 de junho de 2023

Queda nos preços dos combustíveis contribuiu para desacelerar a inflação em Goiânia

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou no mês passado em Goiânia,  fechando em 0,15%.  Foi a oitava alta seguida, mesmo assim o índice de maio é o menor dos últimos 8 meses. Com isso, o IPCA em Goiânia atinge o acumulado de 3,06% no acumulado do ano e 2,81% em 12 meses.

A informação, divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destaca que a desaceleração da inflação em Goiânia se deu principalmente pela queda nos preços dos combustíveis e dos alimentos. 

O grupo Transportes, que tem maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos, recuou 0,40% no mês, devido à queda no preço dos combustíveis (-1,49%). A gasolina caiu 1,17% em maio, enquanto o etanol teve redução de 2,06% e o óleo diesel, de 5,29%. Também foi registrada queda de 17,70% nos preços das passagens aéreas

Outro grupo com forte peso no bolso do consumidor é Alimentação e bebidas, que também caiu 0,40% em maio. O grupo teve influências das reduções nos preços do arroz (-0,62%), leite longa vida (-0,88%), frango em pedaços (-2,95%), cerveja (-0,50%), óleo de soja (-11,02%) e feijão-carioca (-3,40%).

Por outro lado, o grupo Habitação, o terceiro com maior peso na cesta de compras, subiu 0,58%, com altas de 0,69% em energia elétrica residencial e de 0,80% em aluguel residencial.

O IBGE detectou também alta do grupo Saúde e cuidados pessoais, que variou 1,45% no mês de maio. Destacam-se os produtos farmacêuticos (1,92%), os produtos de higiene pessoal (1,25%) e o plano de saúde (1,21%). Este último, por sua vez, apresenta 12 altas seguidas e já acumula 17,64% em 12 meses.

Construção civil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) caiu 0,25% no mês passado, após o recuo de 0,05% em abril. Com as três quedas consecutivas, a variação acumulada em 12 meses chega a 3,57%. O custo médio do metro quadrado estadual se mantém abaixo do nacional, R$ 1.682,68 contra R$ 1.699,79, respectivamente.

O custo do metro quadrado caiu em maio devido à nova redução do custo relativo aos materiais, levando ao valor de R$ 1.022,14. O custo relativo à mão de obra, por sua vez, subiu de R$ 658,49 em abril para R$ 660,54. O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado passou para R$ 1.699,79 em maio, sendo R$ 1.004,40 relativos aos materiais e R$ 695,39 à mão de obra.

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