Depósito em Minaçu pode ser tornar um ativo estratégico nas cadeias de valor emergentes de produção global de super-ímãs.
A Serra Verde Pesquisa e Mineração iniciou a primeira fase das operações de mineração e processamento de elementos de terras raras (ETRs) em Minaçu (GO). Quando estiver em pleno funcionamento, produzirá um concentrado mineral único, contendo uma combinação de alto valor de magnéticos pesados e leves. Incluindo neodímio (Nd), praseodímio (Pr), térbio (Tb) e disprósio (Dy).
Com isto, a Serra Verde pode se tornar a terceira produtora em escala mundial e a primeira fora da Ásia a produzir os quatro ETRs magnéticos essenciais para a fabricação de ímãs usados em motores de veículos elétricos e geradores de turbinas eólicas. Isso torna seu depósito em Minaçu um ativo estratégico nas cadeias de valor emergentes de produção global de super-ímãs. Que são os mais potentes entre todos os ímãs.
A expectativa para esta fase do empreendimento é produzir pelo menos 5 mil toneladas por ano de óxido de terras raras. Isto, ao longo de 25 anos. Com um potencial de ampliação da capacidade e vida útil, por meio da otimização da planta e da ampliação das reservas minerais. A previsão da Serra Verde é iniciar a produção comercial até o final deste ano.
Espera-se que os quatro ETRs magnéticos, cuja demanda está crescendo rapidamente, constituam mais de 85% do valor do concentrado da empresa. As amostras do concentrado proveniente de depósito de ETRs da Serra Verde já foram testadas e aprovadas. O que permite a consolidação de acordos com líderes do mercado global para fornecimento, assim que iniciar sua operação.
Segundo a empresa, seus depósitos de argila iônica permitem o emprego de técnicas de mineração a céu aberto. Com baixo risco e a utilização de tecnologia de processamento padronizada, que dispensa o uso de explosivos, reagentes químicos ácidos e outros produtos perigosos.
Uma ampliação viabilizará possível expansão da fase 2 do depósito em Minaçu. O objetivo é duplicar a produção de minério bruto antes do final desta década. “Já iniciamos os primeiros passos com relação à analise das opções de crescimento à nossa disposição, incluindo desbloqueio de gargalos e melhoria das recuperações em nossa fase atual, acelerando o potencial de expansão da Fase II do depósito e explorando ainda mais nossa ampla área de concessão”, disse o CEO do Grupo Serra Verde, Thras Moraitis.
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