quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Combustíveis pressionam inflação em Goiânia

Combustíveis pressionam inflação em Goiânia

O IPCA-15 subiu 0,14% em setembro em Goiânia por conta da gasolina e do diesel e acumula alta de 4,6% nos últimos 12 meses.

26 de setembro de 2023

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, subiu 0,14% em setembro em Goiânia. Segundo informou nesta terça-feira (26/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, acumula alta de 2,42% no ano e de 4,6% nos últimos 12 meses.

Goiânia registrou o segundo menor resultado positivo entre os locais pesquisados. Ficou apenas acima da Região Metropolitana de Porto Alegre (0,13%). Já Salvador foi a única capital a registrar deflação, com – 0,03%.

Na análise por grupos, três dos nove apresentaram alta na prévia da inflação em Goiânia. O destaque foi a alta do grupo transportes (1,59%), que foi pressionado pelo aumento dos preços dos combustíveis de veículos (5,5%). O litro da gasolina teve alta média de 5,31%, do etanol de 1,84% e do óleo diesel de 23,74%).

De acordo com o IBGE, a gasolina é a única com acumulado positivo no ano (13,5%) na capital goiana. Enquanto o etanol acumula variação negativa de 3,29% e óleo diesel de 8,26%. Os demais grupos com alta foram Despesas Pessoais (0,31%) e Educação (0,03%), que destacam, respectivamente, hospedagem (1,99%) e atividades físicas (0,96%).

Quedas

Já entre os grupos que apresentaram queda, os destaques são Alimentação e bebidas (-0,57%), quarta queda consecutiva e a sexta em 2023. Os preços de carnes, por exemplo, acumulam queda média de 10% em 2023 na capital goiana. Outro grupo com queda significativa foi o da Habitação (-0,6%), puxada principalmente pelas reduções no aluguel residencial (-0,73%), energia elétrica residencial (-0,58%), condomínio (-1,98%) e gás de botijão (-1,04%).

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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