sexta-feira, 3 de maio de 2024
Criado em 16 de novembro de 2020, o sistema de pagamento instantâneo tem cerca de 155,8 milhões de usuários no Brasil.
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, completou três anos de operações entre os brasileiros. Criado em 16 de novembro de 2020, tem cerca de 155,8 milhões de usuários. Até 31 de outubro de 2023, somaram 66,5 bilhões de transações de R$ 29,7 trilhões, segundo dados do Banco Central. Em outubro, um recorde: o Pix registrou 168 milhões de transações em 24 horas.
O BC trata o Pix como uma política pública, considerando que sua criação tem como fundamento a inclusão de brasileiros desbancarizados. Além de promover um serviço que funcione 24 horas, sete dias por semana sem parar, agilizando a vida financeira de milhões de pessoas.
Hoje o usuário brasileiro envia e recebe dinheiro instantaneamente, via chaves ou QR Code. Também faz uso de recursos como o Pix Saque, o Pix Troco, Pix Agendado e transferências entre saldos de dois bancos, por exemplo.
Há uma expectativa de que a esteira de inovação continue avançando. Como recursos como o Pix Automático, que promete substituir o débito automático e já confirmado para 2024. E o Pix Garantido, que permite parcelamento via Pix e ainda não tem previsão de início, e o Pix Internacional, também sem data de lançamento.
Apesar de todo o sucesso, nesses três anos o Pix também esteve atrelado a fraudes e golpes. Justamente pela agilidade das transações. O BC vem combatendo os potenciais problemas com ajustes na segurança, como limites menores para horários noturnos e limite de valores nas transações.
O BC compartilhou que o índice de fraudes relacionado ao Pix é de 0,007% das transações. As principais são: quando o criminoso induz/estimula o usuário a fazer um Pix e só depois a vítima descobre que era uma fraude e que foi enganada; e contas fraudulentas: quando alguém abre uma conta falsa e depois faz uso de serviços financeiros à revelia do verdadeiro consumidor.
