O mercado de trabalho do agronegócio em Goiás atingiu o maior patamar de toda a série histórica, iniciada em 2012.
O mercado de trabalho do agronegócio em Goiás atingiu o maior patamar de toda a série histórica, iniciada em 2012. No primeiro semestre deste ano, 1.039.452 pessoas estiveram empregadas no setor. Isto representa 26,8% de toda a população ocupada no estado.
As informações constam no boletim publicado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG). Houve uma inserção de 66.835 pessoas na força de trabalho do agronegócio goiano no segundo trimestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. O valor corresponde ao crescimento de 6,9%.
O setor de serviços foi o que mais empregou no período, concentrando 40,5% dos empregos do agronegócio goiano. Em segundo lugar, estão os empregos do setor primário, que correspondem a 25,5%.
Com destaque para as atividades relacionadas ao cultivo de soja e criação de bovinos, seguido da agroindústria, com uma participação de 18,5% na força de trabalho. Os destaques desse segmento são a indústria de confecções que envolvem preparação de fibras, fiação e tecelagem de fios têxteis naturais, tecidos naturais, entre outros.
No segundo trimestre, 59,9% dos ocupados no agronegócio em Goiás estiveram na posição de empregado, enquanto 19,3% atuaram por conta própria. Ambas as posições representam mais de 70% da força de trabalho do setor no estado.
Na comparação entre o segundo trimestre de 2024 com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 58.842 pessoas na posição de empregado, valor que corresponde a um incremento de 10,4%. A posição de empregador obteve um decréscimo de 4.825 pessoas, o que corresponde a uma queda de 8,7%. A posição de conta própria exibiu uma ampliação de 29.844 pessoas, o que representa um crescimento de 17,4%.
O rendimento médio mensal habitual do segmento primário alcançou a faixa de R$ 6.929,35, acréscimo de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2023. Seguido do rendimento médio mensal habitual do segmento de serviços, com R$ 4.407,93
No segundo trimestre de 2024, 45,3% das pessoas ocupadas no agronegócio em Goiás possuíam ensino médio, onde foi registrado um aumento de 51.626 pessoas (12,3%) entre o segundo trimestre de 2023 e 2024. Outros 21,5% dos trabalhadores do agronegócio goiano possuíam ensino superior. Neste nível de escolaridade, houve o aumento de 25.623 pessoas (13,0%) no mesmo período.