Segundo levantamento do IBGE, com três anos após a abertura, menos da metade das empresas sobrevive em Goiás.
Goiás tem batido recorde na abertura de novos negócios ano a ano. Embora a cultura empreendedora no estado é cada vez mais forte, os desafios para manter o negócio aberto também são cada vez maiores. De cada 100 empresas criadas em Goiás, somente 35 sobrevivem até o quinto ano de operação. Mais exatamente: 35,7%.
Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Essa taxa de sobrevivência das empresas goianas é um pouco menor que a média nacional (37,3%). De acordo com o IBGE, de 12,8 mil negócios abertos em Goiás em 2017, 74,8% sobreviveram com um ano de operação (2018).
Em dois anos (2019), essa taxa caiu para 58,1%. Três anos depois da abertura, menos da metade sobreviveu (apenas 47,9%). Essa taxa continua caindo para 40,9% com quatro anos de operação e, após o quinto ano de abertura (em 2022), apenas 35,7% dos negócios abertos em 2017 ainda estava em operação. Ou sobrevivendo.
Na região Centro-Oeste, a taxa de sobrevivência de novas empresas em Goiás após o 5º ano de atividade só é maior que a do Distrito Federal (32,6%). Perde para Mato Grosso (37,4%) e Mato Grosso do Sul (36,7%). Detalhe importante: das 31 mil empresas abertas em 2017 na região e analisadas pelo IBGE, 41,2% foram criadas em Goiás.
No Brasil, a taxa de sobrevivência das empresas também supera a de Goiás. Das empresas 261,3 mil empresas avaliadas que nasceram em 2017, em média 76,2% sobreviveram em 2018 e 59,6% chegaram em 2019. Daí em diante essa taxa de sobrevivência cai para menos da metade: 49,4% em 2020, 42,3% em 2021 e apenas 37,3% em 2022.