sábado, 15 de março de 2025
Comércio goiano tem o maior crescimento desde 2012

Comércio goiano tem o maior crescimento desde 2012

As vendas do comércio varejista goiano cresceram 6% em 2024; o varejo ampliado teve alta ainda maior: 9,4%.

13 de fevereiro de 2025

As vendas do comércio varejista goiano cresceram 6% em 2024. Trata-se da maior alta acumulada em um ano desde 2012, quando cresceu 8,8%. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13/2) pelo IBGE.

O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo alavancou a alta do comércio varejista em Goiás. Teve crescimento de 8,4% em 2024.

As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram o maior aumento do ano (23,6%).

Também registraram crescimento as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (9,3%). Além de outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%) e móveis e eletrodomésticos (3%).

Em contrapartida, no ano passado houve queda principalmente no comércio de vendas de combustíveis e lubrificantes (-7,5%). Além de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3%); e de tecidos, vestuário e calçados (-0,7%).

Varejo ampliado

Considerando o comércio varejista ampliado, a alta foi ainda mais expressiva: 9,4% em 2024. Esta estatística inclui, além dos segmentos já citados, os de veículos, motocicletas, partes e peças, atacado e varejo de material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.

O segmento de veículos, motocicletas, partes e peças fechou 2024 com alta acumulada de 23%. Os outros dois setores, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, encerraram o ano em estabilidade (0,1%).

Brasil

No país, as vendas no comércio cresceram 4,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Além de ser o oitavo ano seguido de expansão, é também a maior alta desde 2012, quando aumentou 8,4%.

Conforme o IBGE, entre os fatores que impulsionaram o comércio em 2024 estão a expansão da massa de rendimento dos trabalhadores, o número de pessoas ocupadas e o crédito estável.

A pesquisa do IBGE buscou dados de 6.770 empresas formais do setor de comércio, com ao menos 20 pessoas ocupadas, de todos os estados e do Distrito Federal.

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