Empresa de Firminópolis (GO) com 30 anos de mercado aposta em franquias para crescer e aumentar o seu faturamento.
Às vésperas de completar 30 anos de criação, a empresa Luiza Almeida Moda Íntima, de Firminópolis (GO), se tornou uma franqueadora com o objetivo de crescer e aumentar o faturamento. Mesmo trabalhando com vendas por e-commerce e por meio de representantes, a CEO da empresa, Ana Maria de Almeida, contou ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG) que a opção por tornar-se uma franquia foi decidida após estudo de viabilidade em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás). A meta é de abrir pelo menos cinco franquias este ano.
“Poderíamos nós mesmos abrir as lojas. Mas, apesar de a franquia dar um pouco mais de trabalho, vendemos um modelo de negócio pronto, que deu certo, e o franqueado vai receber todas essas informações”, diz Ana Maria. Sobretudo, terão informações sobre a experiência de gerenciamento de loja e atendimento ao cliente. Tudo na sede da empresa, em Firminópolis, onde fica a confecção.
Ana Maria destaca a qualidade das peças produzidas, que foi se aprimorando ao longo dos anos, como o segredo para a longevidade da empresa e a possibilidade de expansão. “Atingimos um estágio sustentado de maturidade sobre esse tipo de negócio. Afinal, estamos no mercado todo esse tempo, trabalhando com coleções e tendências”, frisa. A empresa conta hoje com 28 colaboradores, alguns deles com até 12 anos de casa.
A confecção produz, em média, de 15 mil a 18 mil peças por mês. A fim de atender a expansão, com as franquias, Ana Maria relata que há duas empresas interessadas em fazer parcerias para a produção pelo sistema de facção. A CEO explica que a venda por meio de redes sociais existe, mas é tímida. “A cliente de lingerie quer tocar, conhecer. Geralmente, quem compra dessa forma já conhece a marca, já usou”, explica.
A empresa goiana começou com a matriarca da família, Maria Luiza Almeida, hoje com 74 anos. Ana Maria passou a trabalhar com a mãe e deu continuidade ao empreendimento, onde trabalham os filhos dela, Gustavo e Amanda. “Chegando a essa marca de 30 anos, a empresa precisa dar um salto, crescer, sob pena de ficar estagnada e diminuir”, avalia Ana Maria.
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