terça-feira, 30 de abril de 2024
Goiás perdeu 19 mil empregos somente em abril

Goiás perdeu 19 mil empregos somente em abril

Goiás fechou 19.194 de vagas com carteira assinada em abril, segundo números do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia. Esse é o primeiro retrato oficial do impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho. Goiás foi o Estado que mais registrou fechamento de postos de trabalho na […]

28 de maio de 2020

Goiás fechou 19.194 de vagas com carteira assinada em abril, segundo números do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia. Esse é o primeiro retrato oficial do impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho. Goiás foi o Estado que mais registrou fechamento de postos de trabalho na Região Centro-Oeste no mês passado, à frente do Distrito Federal, com – 15.340; – Mato Grosso, – 11.531 e Mato Grosso do Sul, – 6.992. No país, ficou em 10º lugar.

De acordo com o Caged, Goiânia liderou o ranking estadual, com o fechamento de 9.989 vagas, seguida de Caldas Novas (-1.238), Rio Quente (-901), Catalão (-504), Rio Verde (-434), Luziânia (-304), Valparaíso (-265), Senador Canedo (-223) e Trindade (-215).

Já o Brasil fechou 1,1 milhão de vagas com carteira assinada em março e abril, segundo o (Caged) Os economistas já projetam para este ano o fechamento de até 3,5 milhões de postos formais – mais do que o total perdido na crise de 2015 e 2016, quando o saldo líquido acumulado nos dois anos ficou negativo em cerca de 2,8 milhões de vagas.

Em março, quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos, foram fechadas 240.702 vagas formais no País. O salto veio em abril, com a perda de 860.503 postos, o pior resultado para o mês desde o início da série histórica da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia – em 1992. Considerando os resultados de janeiro e fevereiro (que, ainda a salvo da crise, terminaram com a abertura vagas formais), o saldo desde o início do ano está negativo em 763,2 mil vagas.

“A perspectiva é de impacto que deve repetir a crise de 2015 e 2016 em um ano só. Mas as crises são diferentes. Em 2015 e 2016, a economia foi contaminada aos poucos, com efeito na receita das empresas e nas demissões de forma gradual. Agora, o impacto é concentrado e abrupto”, disse o economista Cosmo Donato, da LCA Consultores.

Ele acrescentou que o governo deveria agir para salvar as empresas, evitar falências, sob o risco de uma crise mais profunda este ano e ausência de recuperação em 2021. Na LCA, segundo Donato, as discussões são de que seriam necessárias linhas de crédito com juros subsidiados para as companhias. (Com agências)

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