sábado, 27 de abril de 2024
IBGE: indústria goiana sai do negativo

IBGE: indústria goiana sai do negativo

Uma boa notícia para a economia goiana: finalmente, depois de enfrentar meses de retração, a produção das indústrias em Goiás apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo, até junho deste ano, e com isso reverteu o resultado negativo acumulado desde o início da pandemia da Covid-19, em março passado. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. […]

11 de agosto de 2020

Uma boa notícia para a economia goiana: finalmente, depois de enfrentar meses de retração, a produção das indústrias em Goiás apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo, até junho deste ano, e com isso reverteu o resultado negativo acumulado desde o início da pandemia da Covid-19, em março passado. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. Na comparação com maio deste ano, a produção industrial goiana cresceu 0,7% em junho. Quando comparado com o mesmo mês de 2019, este crescimento foi de 5,4%, o maior do País, seguido por Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%).

A indústria brasileira apresentou, em junho, alta em 14 dos 15 locais analisados pelo IBGE, na comparação com maio. Todos os locais cresceram, exceto Mato Grosso (-0,4%). A pesquisa mostra que os crescimentos da indústria regional em maio e junho não representam recuperação total das perdas de março e abril na maioria dos locais, ocasionadas pela suspensão das atividades por conta da pandemia da Covid-19. “A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, reflete Bernardo Almeida, analista do IBGE.

Maior parque industrial do País, São Paulo segue puxando a média nacional (8,9%), com alta de 10,2% em comparação com maio. É a segunda taxa positiva consecutiva na indústria paulista, que apresenta -14,2% no acumulado do ano. “Ainda não foi suficiente para compensar a perda nos meses mais restritivos de isolamento social”, ressalta Bernardo. Em comparação com junho de 2019, a taxa de São Paulo foi de -11,8%. Em junho, Amazonas (65,7%) e Ceará (39,2%) assinalaram as maiores altas na comparação com maio, com ambos marcando a segunda taxa positiva consecutiva e acumulando ganhos de 95,1% e 42,5% nesse período, respectivamente.

Quando se compara junho deste ano com o mesmo mês de 2019, a indústria brasileira teve queda em 12 dos 15 locais pesquisados. Para Bernardo, esse resultado mostra que, apesar de uma retomada progressiva, o ritmo da produção industrial no País permanece reduzido, ainda influenciado pelos efeitos do isolamento social. Nesta comparação, Goiás (5,4%) apontou o avanço mais intenso nesse mês, seguido por Pernambuco (2,8%) e Mato Grosso (1,6%). Já o setor industrial do Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%) sofreram as maiores retrações, seguido da Bahia (-14,4%), Santa Catarina (-12,6%), Rio Grande do Sul (-12,2%), São Paulo (-11,8%) e Amazonas (-10,4%).

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