sábado, 27 de abril de 2024
A multinacional EDP concluiu hoje (07/02) a compra da Celg Transmissão, leiloada em outubro passado por R$ 1,977 bilhão, com um ágio de 80,1%, mas o cheque assinado hoje foi de R$ 2,113 bilhões, por conta da correção monetária.
A multinacional EDP concluiu hoje (07/02) a compra da Celg Transmissão, leiloada em outubro passado por R$ 1,977 bilhão, com um ágio de 80,1%, mas o cheque assinado hoje foi de R$ 2,113 bilhões, por conta da correção monetária. O CEO da empresa, João Marques da Cruz, definiu a compra da ex-estatal goiana como uma excelente oportunidade. “Em Goiás, economicamente, um produto, o consumo e a eletricidade crescem mais do que na média do país. É onde a EDP quer estar. E é por isso que concorremos à privatização e ganhamos”, afirmou. Também anunciou que a ex-Celg T passa a se chamar EDP Goiás.
O CEO adiantou, ainda, que uma das metas da empresa é investir em outros setores da atividade energética. Citou, como exemplo, a energia solar. “Aproveitemos essa riqueza para que se crie valor para todos”, frisou Cruz. A previsão de investimento anunciada para Goiás gira em torno de R$ 400 milhões, sendo metade desse montante, em 2022 e 2023. O contrato contempla 756 quilômetros de redes de transmissão e 14 subestações que percorrem o Estado. O prazo de concessão para a operação na região é até o período entre 2043 e 2046.
“Vocês vão investir, agora, na geração de mais empregos para nosso Estado. Vão entrar, também, para disputar o mercado, oportunizar ainda mais a oferta de energia”, disse o governador Ronaldo Caiado (DEM). Confirmou ainda que a totalidade dos recursos será destinada ao Fundo Previdenciário do Estado. Isto vai permitir isentar da contribuição previdenciária os servidores estaduais aposentados e pensionistas que recebem até R$ 3 mil, cerca de 18 mil pessoas. Os que recebem acima desse valor vão contribuir com alíquotas progressivas, sobre a quantia que exceder os R$ 3 mil.
Presente há mais de 20 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a companhia tem negócios em geração, transmissão e soluções em serviços de energia voltados ao mercado B2B, como geração solar, mobilidade elétrica e mercado livre de energia. Em distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina.
