sábado, 27 de abril de 2024
Até maio passado, a startup teve um faturamento de US$ 300 mil, com uma média de US$ 60 mil por mês, devendo fechar o ano acima de US$ 700 mil.
Das dificuldades nascem as grandes ideias. Nesse contexto surgiu a startup goiana LenoFX, que em um conceito inovador, tem na maioria dos seus clientes o mercado internacional. Leno Porto, CEO e fundador, conta que depois de diversas falhas em outros empreendimentos, veio a criação da empresa que comercializa plugins para o Final Cut Pro X, software de edição de vídeo criado pela Apple.
O negócio é baseado em uma plataforma e-commerce, que disponibiliza templates para facilitar e agilizar o trabalho de profissionais de vídeo. Até maio passado, a startup teve um faturamento de US$ 300 mil, com uma média de US$ 60 mil por mês, devendo fechar o ano acima de US$ 700 mil.
A startup já comercializou para 140 países. São mais de 15 mil plugins vendidos por ano. O principal mercado é o norte-americano: 40% dos pedidos são dos Estados Unidos, vindo a seguir Coréia do Sul, Reino Unido e França.
Em 2016, Leno Porto ainda vendedor de cursos e tutoriais online, do aplicativo de edições de vídeo (Final Cut), se deparou com uma baixa no mercado e, naquele mesmo ano, arriscou e colocou em prática o sonho de vender plugins para ajudar os usuários nessas demandas. “Eu já criava esses plugins gratuitamente em grupos do Facebook e, em troca, pegava o contato dessas pessoas. Comecei com seis produtos, a US$ 9 cada. Usei também uma plataforma de vendas desse segmento e, para minha surpresa, os produtos foram um sucesso: US$1.200 em vendas na primeira semana”, afirma.
Ainda em 2016, Leno decidiu fundar então a sua empresa: LenoFX. “Formalizamos o site e investíamos 60% da venda dos produtos em tráfego para mais usuários conhecerem os produtos. Outro ponto de virada foi a postagem no maior fórum de edição de vídeos do mundo. A partir disso foram US$ 23 mil em vendas em 15 dias, dessa vez com nossa própria plataforma de vendas”, frisa.
A sede da LenoFX fica no Jardim Atlântico, em Goiânia, mas seus colaboradores trabalham no formato home office. Leno Porto revela que a empresa sempre manteve com recursos próprios, nunca recebeu investimento externo e continuará inovando nesses segmentos com a criação de cada vez mais plugins.
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