terça-feira, 30 de abril de 2024
Pandemia não fez o comércio goiano diminuir

Pandemia não fez o comércio goiano diminuir

Número de empresas bate recorde na série histórica do IBGE e colocam Goiás como o 8º maior polo comercial do Brasil.

17 de agosto de 2022

O comércio atacadista cresceu quase 30% no Estado em 2020

O comércio goiano não reduziu de tamanho em 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19 (e das medidas restritivas adotadas pelos governos estadual e municipais para combater o avanço da pandemia). Segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (17/8) pelo IBGE, existiam 66,7 mil empresas no setor, um recorde para a série histórica iniciada em 2007 e o 8º maior número do Brasil. É 1,4% a mais que o total em 2019, ano da pré-pandemia, quando existiam 65,8 mil empresas no setor do Estado.

O comércio varejista goiano representava 72,1% do total das empresas no Estado em 2020. O segmento atacadista representa 17,3% do total das empresas goianas e teve impressionante crescimento de 29,2% em relação a 2019, saltando de 8,9 mil para 11,5 mil unidades em 2020.

Embora perdeu 300 empresas em 2020, o segmento de veículos, peças e motocicletas ainda é responsável por 10,6% do total dos negócios em Goiás, com 7,1 mil unidades. Ainda assim, é o 6º maior número do País.

Salários e empregos

Houve também aumento em 2020 nos gastos com salários, retiradas e outras remunerações nas empresas do comércio goiano, que somaram R$ 7,6 bilhões, aumento de 2% em relação a 2019. Mas a média caiu. Em 2019, o valor pago era de 1,7 salário-mínimo por trabalhador, enquanto em 2020, a remuneração foi de 1,6 salário mínimo.

O maior salário médio foi pago pelo segmento atacadista, com média mensal de R$ 2.338,38. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 1.960,28. Por último, o comércio varejista pagava em média R$ 1.507,26.

Também houve aumento de trabalhadores empregados no comércio, saindo 336,6 mil em 2019 para 339 mil em 2020, aumento de 2%. Desse total, 68,1% trabalhavam no comércio varejista, 20,1% no comércio por atacado e 11,8% no comércio de veículos, peças e motocicletas.

Na comparação com 2019, o comércio de veículos, peças e motocicletas subiu em 6,7% o número de pessoal ocupado em 2020, saindo de 37,6 mil para 40,1 mil pessoas. O comércio por atacado subiu 14,2%, saindo de 59,5 mil pessoas para 68,0 mil. O comércio varejista, por outro lado, caiu em 3,6% o total de pessoal ocupado em 2020, saindo de 239,5 mil para 231,0 mil pessoas.

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