terça-feira, 30 de abril de 2024
Empresários aliviados com o reajuste da energia

Empresários aliviados com o reajuste da energia

Os empresários goianos comemoram o reajuste da tarifa de energia elétrica anunciado nesta terça-feira pela Aneel. Avaliam que ficou menor do previsto inicialmente.

18 de outubro de 2022

Wilson de Oliveira, presidente do Conseg: “Só temos a comemorar”

Os empresários goianos comemoram o reajuste da tarifa de energia elétrica anunciado nesta terça-feira (18/10) pela Aneel. O aumento começa vigorar a partir deste sábado (20/10) no Estado. Explica-se: avaliam que o aumento do custo ficou menor que o previsto inicialmente. Principalmente, por causa da redução na alíquota do ICMS, de 25% para 17%, que vigora desde o final de junho deste ano. Com isso, o reajuste médio de 7,22% nas tarifas da Enel Goiás, foi bem recebido pelo setor produtivo.

Representante da indústria no Conselho de Consumidores de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Conceg), Wilson Oliveira diz que o percentual trouxe um “alívio geral”. “Só temos a comemorar”, afirmou ao EMPREENDER EM GOIÁS. Afinal, no ano passado o reajuste médio foi de 16,4% e ainda havia alíquota maior na cobrança do ICMS.

Como esse reajuste tarifário ocorre todo ano em outubro, no aniversário do contrato com a distribuidora, ele já é esperado pelo setor produtivo e incluído em suas planilhas de planejamento. Aliás, o EMPREENDER EM GOIÁS antecipou o aumento da tarifa da energia elétrica em Goiás (confira aqui).

“Já contávamos com o reajuste, só não sabíamos qual seria o índice, cujo cálculo é muito complexo e envolve vários fatores”, explica Oliveira. Para ele, a redução do ICMS, aprovada pelo Congresso Nacional e implantada pelos estados, é o principal fator para um reajuste praticamente igual ao da inflação (INPC) do período.

Fatores

“Era inimaginável falar em redução de ICMS sobre a energia elétrica. Temos de aplaudir nosso Congresso Nacional por isso”, frisa o conselheiro do Conceg. Ele acrescenta outros fatores que também deixam o setor produtivo menos preocupado, como o alívio da crise hídrica, que pôs fim à necessidade de adquirir energia bem mais cara das termoelétricas.

E também a negociação com a usina Itaipu, resultando em bônus que tornou mais barata a energia, além da redução de encargos setoriais.

Wilson Oliveira adianta que as entidades do setor empresarial devem continuar negociando com o Congresso Nacional para a votação de projetos relativos ao uso de energia fotovoltaica (solar) e a compra pelo chamado mercado livre de energia. “Da forma como isso é feito hoje, todos os consumidores do País acabam pagando a conta para que esses setores tenham isenções e incentivos”, justifica.

O portal EMPREENDER EM GOIÁS tem como principal objetivo incentivar, apoiar e divulgar os empreendedores goianos com conteúdos, análises, pesquisas, serviços e oportunidades de negócios.

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