sábado, 27 de abril de 2024
Goiânia tem a terceira menor inflação do País

Goiânia tem a terceira menor inflação do País

O IPCA de Goiânia fechou acumulado em 4,77% no ano passado. Redução nos preços dos combustíveis foi determinante.

10 de janeiro de 2023

Redução no preços dos combustíveis foi importante para queda da inflação em Goiânia

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do País, fechou acumulado em 4,77% no ano passado em Goiânia. É bem menor que o registrado em 2021, que ficou em 10,31%. Com o resultado, a capital de Goiás teve a terceira menor inflação do Brasil, atrás apenas de Porto Alegre (3,61%) e de Belo Horizonte (4,64%).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país fechou o ano com inflação acumulada de 5,79%, acima da meta definida pelo governo. Mas abaixo dos 10,06% acumulados em 2021.

De acordo com o IBGE, o grupo que teve a maior alta de preços no ano em Goiânia foi o de vestuário (21,5%), seguido pelo de saúde e cuidados pessoais (13,1%) e alimentos e bebidas (12,4%), que teve o maior impacto sobre a inflação de 2022.

Combustíveis

Já o grupo de transportes registrou queda de 4,8%, principalmente por causa da redução dos preços da gasolina e etanol. Os combustíveis de veículos encerram o ano com queda de 26,9% no acumulado, variando – 28,8% a gasolina e – 26,9% o etanol. Já o óleo diesel, que possuía redução na alíquota do ICMS, subiu 20,6% em 2022.

Contudo, no grupo veículo próprio, item com maior peso na cesta de compras, subiu 11,1% em 2022. Devido aos aumentos em emplacamento e licença (30,1%), seguro voluntário de veículo (26,6%), óleo lubrificante (16,1%), motocicleta (14,3%), automóvel novo (6,3%) e automóvel usado (4,3%).

Já o custo médio do metro quadrado para construir subiu 12,6% no ano passado em Goiás. Dessa forma, o índice apresenta a segunda maior variação desde 2012, atrás apenas do ano de 2021, quando subiu 16,09%. Os preços do material de construção tiveram alta de 12,9% em 2022, enquanto o componente mão de obra subiu 12,2%.

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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