segunda-feira, 29 de abril de 2024
FIEG: crescimento da indústria goiana deve repetir 2022

FIEG: crescimento da indústria goiana deve repetir 2022

Entidade prevê crescimento moderado neste ano para a indústria e para a economia goiana.

28 de janeiro de 2023

Fieg avalia que cenário econômico nacional deve restringir maior crescimento da indústria goiana

A indústria goiana deve crescer 2,5% este ano, o mesmo percentual de desempenho alcançado em 2022. Com destaque para os setores de biocombustíveis, alimentos, extrativo e construção civil. A previsão é da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), ao divulgar as expectativas para a economia goiana e nacional para 2023, bem como para o setor industrial.

Já para o Produto Interno Bruto de Goiás (PIB), a área econômica da entidade aponta crescimento de 1% este ano, que deve ser inferior ao de 2022. A Fieg atribui tal previsão à situação das contas públicas nacionais, o que pode afetar a dinâmica da economia regional sob a ótica dos investimentos.

A expectativa é de que a inflação goiana fique em 4,5% e a nacional em 5,31%, mantendo-se acima da meta do governo (3,25%). O item transporte deve voltar a figurar entre os principais responsáveis, em razão da majoração do ICMS.

Com relação ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), a expectativa do setor industrial é de redução dos juros, mas alerta que o valor orçado para este ano (inferior ao de 2022) seja insuficiente para uma emergente demanda. A Fieg também alerta para a necessidade de revisão da lei para melhorar o processo, contribuindo para avançar na atração de investimentos para Goiás.

Brasil

Valorização do real, crescimento da produção industrial e recuperação do mercado de trabalho doméstico são as previsões da entidade para 2023. Essas perspectivas devem sustentar crescimento econômico nacional, juntamente com incremento das exportações, sobretudo considerando expectativa de safra recorde e retomada da economia chinesa.

No País, a atividade industrial deve crescer 1,4% com reabertura da economia chinesa, que já começa a flexibilizar restrições à política Covid-zero, e recuperação econômica doméstica. Já a recuperação do mercado de trabalho doméstico deve sustentar o crescimento econômico nacional somada ao incremento das exportações. Nas projeções da entidade, o real deve valorizar, mas em patamar moderado, colocando dólar de volta ao nível abaixo dos R$ 5,00.

Leia também: IMB estima que PIB goiano cresceu até 5,4% em 2022

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