Volta por cima: Flytour abre nova franquia em Goiânia

A rede Flytour Franchising inaugurou mais uma unidade em Goiânia (a primeira franquia na capital goiana foi aberta em 2018). Sob o comando das empreendedoras Nayara Alves e Mercia Marins Dornela, que atuam com turismo há mais de 15 anos, a loja foi aberta no Setor Oeste. A franquia tem como foco o turismo corporativo. Além disto, também oferece serviço de consultoria para viagens de lazer.

Mercia Dornela foi guia Disney por 20 anos consecutivos e atua como personal travel com clientes de alto padrão. Já Nayara Alves atua nas áreas administrativa e financeira, além da gestão do negócio. “Nossa escolha pela franquia Flytour, foi primeiramente por ser uma empresa consolidada e familiar, onde irá nos agregar melhores negociações junto aos nossos fornecedores, unindo o que temos de bom para ficarmos ainda melhor”, diz Nayara.

As empresas e consumidores terão à disposição os serviços de venda de passagens aéreas nacionais e internacionais; pacotes de turismo; cruzeiros, locação de carro; reservas de hotéis nacionais e internacionais; passeios; vistos consulares e suporte no gerenciamento da viagem.

Venda da Flytour

A Flytour foi fundada pelo empresário Eloi D’Avila, em 1974, depois de trabalhar na Stella Barros Turismo. Em pouco mais de uma década estava entre as maiores agências emissoras de bilhetes aéreos do País. Logo começou a investir em expansão da sua empresa, principalmente com franquias. Até a pandemia da Covid-19, que pegou a empresa num momento de baixa liquidez, pois tinha realizado significativos investimentos.

“Quando eu estava encontrando o ponto de equilíbrio, veio a Covid. Ela me pegou com 2 mil colaboradores, um faturamento mensal de R$ 600 milhões e 500 mil passageiros por mês. No mês seguinte, em abril, eu faturei R$ 7 milhões – minha folha de pagamento era de R$ 14,5 milhões por mês. Eu nem tinha dinheiro para mandar as pessoas embora”, conta Eloi.

Em outubro de 2021, o empresário vendeu integralmente a Flytour por R$ 500 milhões para a Belvitur, que antes da pandemia era uma agência de menor porte. Entretanto, estava bem capitalizada quando a pandemia chegou e atingiu em cheio o setor do turismo. Aliás, os donos da Belvitur aproveitaram o momento para comprarem agências em dificuldades. Foram quase 30 aquisições, incluindo a icônica Flytour, que antes do lockdown tinha um faturamento oito vezes maior que a Belvitur.

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