segunda-feira, 29 de abril de 2024
Entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE, o desemprenho da indústria goiana registrou o quarto melhor desempenho no País.
A produção industrial goiana iniciou 2023 (em janeiro) com crescimento de 2,5% em relação a dezembro de 2022. A alta foi ainda maior quando comparada com janeiro de 2022, subindo 3,5%. Assim, o acumulado dos últimos 12 meses fechou em 0,4%. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (6/4) pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os 15 locais pesquisados, a indústria goiana registrou o quarto melhor desempenho. Ficou atrás apenas do Espírito Santo (18,6%), Pernambuco (17,3%) e da Região Nordeste (6,1%). No País, foi registrada queda de 0,3%.
A fabricação de produtos alimentícios foi a maior responsável pelo aumento de 3,5% em janeiro deste ano, comparado comparado com o mesmo mês de 2022. Seguida pela metalurgia e produtos farmoquímicos. Conforme o IBGE, a fabricação de produtos alimentícios subiu 5,5% na comparação com janeiro de 2022. Os principais produtos com aumento foram as carnes e miudezas de aves congeladas, resíduos da extração da soja e leite condensado.
Outra atividade que apresentou aumento no mês foi o setor de metalurgia, que subiu 31,6%. Os produtos de destaque foram ferroníquel e ouro em formas brutas para usos não monetários. Além disso, destaca-se também a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que subiu 23,7% em janeiro de 2023.
Entre as atividades que apresentaram queda em janeiro, destacam-se a fabricação de produtos químicos e máquinas e equipamentos, que caiu 9,7% e 35,1%, respectivamente. A pesquisa investigou pela primeira vez em Goiás a produção de bebidas (-0,5%), artigos do vestuário e acessórios (-13,1%), celulose, papel e produtos de papel (-7,7%) e máquinas e equipamentos (-35,1% )
A divulgação é a primeira após as atualizações na seleção de amostra de empresas e unidades locais e na lista de produtos investigados pela pesquisa. Além disso, houve alterações metodológicas que buscam acompanhar as mudanças econômicas da sociedade. Também foram incluídos três novos locais entre os pesquisados: Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso do Sul.
