quinta-feira, 2 de maio de 2024
Goiás deve quadruplicar a sua logística reversa

Goiás deve quadruplicar a sua logística reversa

Estima-se que hoje somente 5% de todo o papelão, vidro, metal e plástico volta para a cadeia produtiva goiana.

21 de maio de 2023

Apenas 5% de todo papelão, plástico e vidro voltam hoje para a cadeia produtiva em Goiás

O volume de embalagens recicláveis reaproveitados tem potencial para quadruplicar no Estado, segundo prevê o governo de Goiás. Um dos motivos é a política de logística reversa, que já está em vigor. Estima-se que hoje somente 5% de todo o papelão, vidro, metal e plástico volta para a cadeia produtiva. De acordo com as novas regras, esse percentual terá de chegar a 22%. O decreto estadual que estabelece as diretrizes da logística reversa estabeleceu metas progressivas, que irão crescer com o passar dos anos.

Desta forma, Goiás se junta a um grupo de Estados que já regulamentaram a logística reversa como Piauí, Paraíba e Pernambuco. “A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vai assumir um papel de fiscalização. A nossa tarefa será de receber os relatórios das empresas gestoras e certificar que a indústria está cumprindo o que determina a lei”, diz a secretária Andréa Vulcanis.

Como funciona

As indústrias poderão contratar uma entidade gestora independente, para auxílio na implementação de seu sistema. Essa entidade vai informar as cooperativas de reciclagem o volume de plástico, metal, vidro e papelão que precisa ser recolhido para alcançar os 22% estabelecidos pela norma.

Os catadores vão receber créditos financeiros, de acordo com a quantidade de recicláveis comercializados. Além de serem remunerados ao vender o material para a indústria de reciclagem. Os valores envolvidos no processo serão definidos pelo mercado, sem a interferência do poder público.

A expectativa é que a logística reversa auxilie os municípios a fazerem a transição dos lixões para aterros sanitários. De acordo com o Marco do Saneamento Básico, o prazo para que os lixões sejam desativados vai até agosto de 2024.

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