sexta-feira, 3 de maio de 2024
Vendas no varejo goiano continuam em ritmo lento

Vendas no varejo goiano continuam em ritmo lento

As maiores retrações foram de livros e papelaria, material para escritório e informática, roupas e calçados, combustíveis e eletrodomésticos.

14 de junho de 2023

As vendas de tecidos, vestuário e calçados sofreram queda de quase 10% em abril em Goiás

O volume de vendas do comércio varejista em Goiás caiu 1,1% em abril na comparação com março, informou nesta quarta-feira (14/6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês de 2022, a queda foi ainda maior, chegando a 2,3%. Mesmo assim, o indicador acumula alta de 0,3% no ano, mas retração de 0,9% nos últimos 12 meses.

Na comparação com abril de 2022, a queda de 2,3% foi puxada principalmente pela retração nas vendas de tecidos, vestuário e calçados (-9,9%). Além de combustíveis e lubrificantes (-8,2%) e eletrodomésticos (-5,3%). Mas registraram fortes quedas nas vendas os segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria (-24,4%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-21,6%).

Entretanto, nem todos segmentos sofreram quedas. Houve aumento nas vendas de móveis (13,4%) e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,1%).

Comércio ampliado

O comércio varejista ampliado, por sua vez, apresentou queda ainda maior: de 4,4% em abril. Principalmente, devido à redução nas vendas de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-37%) e de material de construção (-2,8%). Veículos, motocicletas, partes e peças foi a única atividade em alta do grupo, com variação de 6% em abril.

No Brasil, em abril ante março, o comércio varejista teve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba (3,6%), Pernambuco (2,3%) e Distrito Federal (2,0%). Por outro lado, houve resultados negativos em 11 estados, destacando-se Espírito Santo (-4,3%), Amapá (-1,2%), Goiás e Paraná (-1,1%).

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