sábado, 27 de abril de 2024
Pequenas, micros empresas e MEIs representam mais de 90% dos negócios ativos em Goiás, segundo o levantamento do IPC Maps 2023.
Entre abril de 2022 e abril de 2023, mais de 47,5 mil novas empresas foram abertas em Goiás. Destas, quase a metade (46,3% para ser mais exato) refere-se a Microempreendedores Individuais (MEIs). Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (21/8) pelo IPC Maps 2023, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
No período apurado, Goiás registra a abertura de 22 mil novas MEIs, que somam 469,8 mil unidades ativas em abril de 2023. Elas representam 60,5% do total das empresas em funcionamento no Estado. Em segundo lugar, as micro empresas (ME) totalizam 195,3 mil unidades ativas em Goiás, ou 25,1% do total. E as pequenas empresas (PE) são 31,5 mil unidades, ou 4% do total.
Ou seja: as pequenas, micros empresas e MEIs representam mais de 90% dos negócios ativos em Goiás, segundo o levantamento do IPC Maps 2023. Ao se analisar os dados por segmento econômico, constata-se que o setor de serviços é responsável pela abertura de 31,2 mil empresas no Estado no período analisado, com crescimento de 8,1%. Portanto, responde por 65,7% do total de novos negócios abertos em Goiás em 12 meses, até abril deste ano.
O Brasil ganhou mais de 1 milhão de novas empresas no mesmo período, totalizando 22.173.770 unidades ativas. Destas, mais da metade (13,5 milhões) são MEIs, com maior concentração no setor de serviços. Líder no ranking, o segmento serviços registrou alta de 6,4% no período, marcando presença em 12,4 milhões de estabelecimentos.
Embora com crescimento lento, mas positivo, de 1,9%, o comércio aparece em segundo lugar, com quase 5,5 milhões de lojas. Seguido por indústrias que, com um incremento de 4,9%, somou 3,5 milhões de companhias. E do agronegócio, que ampliou em 3,5% sua representatividade, respondendo por mais de 791 mil empresas atualmente no País.
Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, enfatiza que, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 4,8% no interior do País e 5,2% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional. “Esse cenário pode ser explicado pelo home office. Porque mesmo que a empresa funcione em grandes centros, ela não necessita mais de grandes áreas de escritórios. Aliado a isso, há uma oferta maior de imóveis corporativos para locação, com preços inferiores aos praticados antes da pandemia”, afirma.
A Região Sudeste segue no topo, concentrando 51,8% das corporações. Seguida pelo Sul, com 18,5%; Nordeste, 16,5%; Centro-Oeste, 8,4%; e o Norte, com 4,7% das organizações ativas no País.
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