segunda-feira, 29 de abril de 2024
Safra goiana deve somar 115 milhões de toneladas

Safra goiana deve somar 115 milhões de toneladas

Os dados apontam que Goiás irá bater recorde e alcançar a maior produção desde o início da série histórica, em 1972.

18 de outubro de 2023

A produção de milho deve somar 14,1 milhões de toneladas neste ano, uma alta de 31,9%.

A produção agrícola em Goiás deve alcançar 114,6 milhões de toneladas em 2023. Isto representará crescimento de 10,6% em relação a 2022, conforme as projeções do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado pelo IBGE. Os dados apontam que Goiás irá bater recorde e alcançar a maior produção desde o início da série histórica, em 1972.

Os principais destaques neste ano, no comparativo com 2022, são o volume de milho, com produção de 14,1 milhões de toneladas e alta de 31,9%. Depois o sorgo, com 1,36 milhões toneladas e crescimento de 30,1%. Seguido por cereais, leguminosas e oleaginosas, com produção de 32,7 milhões de toneladas e crescimento de 18,2%.

A cana-de-açúcar terá produção de 80,1 milhões de toneladas e alta de 8,9%. Já a da soja somará 16,5 milhões de toneladas, alta de 8,7%.

Média nacional

A taxa de crescimento goiana (10,6%) é superior à média nacional, uma vez que as projeções para o Brasil apontam crescimento de apenas 0,17% em 2023, no comparativo com o ano passado. Dessa forma, a produção agrícola nacional atingirá 1,070 bilhões de toneladas neste ano. Vale ressaltar que em 2020 o Brasil atingiu a sua maior produção agrícola da série histórica, com 1,092 bilhões de toneladas.

“O recorde histórico da produção agrícola de Goiás em 2023 é resultado direto do trabalho de nossos dedicados agricultores. Mas também da visão estratégica e investimentos significativos que o governo de Goiás tem direcionado para o setor “, diz Leonardo Rezende, secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa).

“Esse recorde é um indicativo muito positivo para a nossa economia. Culturas como a da soja, milho, cereais e cana-de-açúcar contribuem para aumentar a participação do estado para a produção brasileira, que chega a 10,7%”, afirma o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo. Em 2022, o índice era de 9,7%.

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