Goiânia mantém sua posição de destaque no mercado nacional de artigos para casa e decoração. Está entre as 10 maiores cidades do Brasil em consumo. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Artigos para Casa, Decoração, Presentes, Utilidades Domésticas, Festas, Flores e Têxtil (ABCasa). A capital goiana é responsável por 1,2% das compras do setor no país.
“A participação de Goiás no mercado nacional de artigos para casa e decoração demonstra a dinâmica e o potencial do estado em oferecer opções e satisfazer as demandas dos consumidores”, diz Eduardo Cincinato, presidente da ABCasa.
Além de Goiânia, os municípios de Anápolis (0,2%), Aparecida de Goiânia (0,2%) e Rio Verde (0,1%) também figuram no ranking das 150 cidades que mais consomem artigos para casa e decoração.
Com um consumo de artigos para casa correspondendo a 3,3% do total nacional, Goiás mostra-se como um polo significativo nesse segmento. São quase 9 mil pontos de venda de varejo de artigos para casa, tanto em comércio especializado quanto não especializado. O segmento emprega diretamente 69 mil trabalhadores no estado.
Além disso, as unidades produtoras de artigos para casa em Goiás representam 3,1% do total nacional. E empregando 1,8% da mão de obra direta do setor em 2022.
De acordo com o estudo, este mercado movimentou mais de R$ 96,3 bilhões no ano passado no Brasil, com 238,8 mil pontos de venda. A produção local de artigos para casa, decoração, presentes e utilidades domésticas correspondeu a R$ 54 bilhões em 2022. Por meio de 25,9 mil unidades produtoras que empregam diretamente 458,5 mil funcionários.
Entre as dez maiores cidades em consumo de artigos para casa, destacam-se: São Paulo (9,2%), Rio de Janeiro (4,5%), Brasília (2,6%), Porto Alegre e Belo Horizonte (2,4% cada).
“O nosso setor, ao lado da construção civil, teve um aumento expressivo no pós-covid 19. O resultado direto foi o aumento no número de lojas, produção e profissionais ligados ao segmento. O consumidor passou a ter um novo olhar para a casa e hoje investe mais em decoração”, destaca Eduardo Cincinato.