domingo, 28 de abril de 2024
Torne-se uma spin-off!

Torne-se uma spin-off!

Aficionados por séries e cinema, certamente, já ouviram falar no termo spin-off, em que uma nova trama é derivada de outra que fez muito sucesso. Mas esse mesmo conceito é usado também no mundo empresarial, quando um produto ou serviço consegue um alcance e repercussão de tal forma que passa a ter potencial para um […]

9 de dezembro de 2019

Aficionados por séries e cinema, certamente, já ouviram falar no termo spin-off, em que uma nova trama é derivada de outra que fez muito sucesso. Mas esse mesmo conceito é usado também no mundo empresarial, quando um produto ou serviço consegue um alcance e repercussão de tal forma que passa a ter potencial para um novo e promissor negócio.

Apesar de parecer novidade, a palavra spin-off já era usada na década de 1960, nos centros de pesquisa do Vale do Silício, na Califórnia. Mas tem sido por meio das startups, outro conceito criado na mesma região, que esse processo de criação de novos negócios tem aparecido de maneira mais clara. Geralmente voltadas à inovação e com estruturas menores, muitas spin-offs surgem como startups, que têm baixo nível de investimento inicial.

Com uma instável economia mundial, empresas vivem um intenso momento de competitividade e, com isso, estão constantemente em busca de inovação, para oferecer, num curto prazo de tempo, novidades a um mercado consumidor cada vez mais bem informado e exigente. Nesse cenário, a criatividade e resiliência do empreendedor são imprescindíveis para avaliar situações e identificar oportunidades.

Mas antes de “spinoffar”, o gestor precisa ter sensibilidade para perceber o momento ideal para a derivação de um novo negócio, principalmente quando este passa a ofuscar o desenvolvimento de outros ítens da empresa. É preciso identificar se esse potencial de crescimento é duradouro e compensatório ou mais uma onda passageira.

Tomada essa precaução, uma empresa pode spinoffar em cinco circunstâncias: como estratégia financeira, em que se consegue aumentar ganhos com pouco investimento ou até com redução de custos; geração de valor, quando a empresa identifica algo que pode agregar a sua marca; aproveitamento de nichos, que é perceber oportunidades em novos públicos e necessidades de mercado; facilidade de inovação, que é quando se aproveita as inovações técnicas disponíveis para ampliar ou criar um novo negócio; e para retenção de talentos, quando o gestor descobre novas habilidades na equipe e que podem resultar num novo produto ou serviço.

Spinoffar um produto ou empresa tem a ver com um dos principais talentos de um empreendedor: a sensibilidade para identificar e aproveitar as oportunidades, seja onde e quando elas aparecerem.

Fernanda Fleury é especialista em gestão empresarial. contato@spiaconsultoria.com.br

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