A Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) entregou ao Governo do Estado uma relação de 14 segmentos produtivos da indústria, comércio e prestação de serviços que, no primeiro instante, poderiam ter suas atividades retomadas após o dia 19 de abril próximo. Nesta data vence o decreto do governador Ronaldo Caiado […]
A Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg) entregou ao Governo do Estado uma relação de 14 segmentos produtivos da indústria, comércio e prestação de serviços que, no primeiro instante, poderiam ter suas atividades retomadas após o dia 19 de abril próximo. Nesta data vence o decreto do governador Ronaldo Caiado sobre a proibição de funcionamento de empresas, adotado como forma de conter o avanço da pandemia da Covid-19.
Na tarde da última quarta-feira (08/04), o governador se reuniu com o secretário de Indústria e Comércio, Wilder de Morais, para tratar da questão da flexibilização do retorno das atividades econômicas, e solicitou que a Acieg fizesse um levantamento dos segmentos que poderiam voltar a funcionar. No documento, a diretoria da entidade aponta os ramos de trabalho e sugere protocolos de higiene e limpeza a serem adotados para a retomada das atividades, de forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores, consumidores e fornecedores.
Na relação da Acieg constam alguns setores da indústria (com exceção de produtos de alimentação e de higiene e limpeza que já estão em pleno funcionamento) do comércio e de prestação de serviços. Entre os segmentos do comércio estão o de óticas, salão de beleza, concessionárias de veículos, operadoras de telefonia, empresas de manutenção, material elétrico e eletrônicos e papelarias. E ainda, o comércio de rua (varejo em geral), em regime de plantação, com entregas delivery ou retirada do produto no local, a exemplo do que adotaram os restaurantes, com sucesso.
Do ramo de serviços estão os escritórios, sem contudo, atendimento presencial de público. Os segmentos da indústria seriam os de moveleira, construção civil, tintas, gráficas, ótica e confecções. O presidente da Acieg, Rubens Fileti, entende que a abertura destes 14 segmentos do setor produtivo já seria uma grande conquista. “Isto garantiria a movimentação da economia, a preservação dos empregos e a arrecadação de impostos”, afirma. Ele esclarece, contudo, que a entidade vai continuar lutando pela retomada do funcionamento de todos os ramos de atividades.
Fileti relata que, nos últimos 20 dias, mais de 6 mil empresários, de diversos ramos de atividades, procuraram a Acieg pedindo a intercessão junto ao Governo do Estado para flexibilizar o funcionamento do comércio e da indústria, para se evitar uma recessão ainda maior do que a já prevista pelo próprio Governo Federal.
O presidente da Acieg afirma, no documento entregue ao Governo, que os empresários de comprometem a seguir todos os protocolos de higienização e limpeza; disponibilizar aos empregados e consumidores os produtos de desinfecção, como álcool 70%; não permitir a aglomeração de pessoas dentro do estabelecimento e flexibilizar o horário de trabalho e jornadas aos que fazem uso dos serviços de transportes público. Além disso, manter afastados do trabalho, ficando em casa, as pessoas que integram os grupos de riscos como idosos, portadores de doenças crônicas, gestantes e outros.
Levantamento da Acieg mostra que 750 mil empresas estão localizadas em 21 municípios goianos que congregam 57% da população do Estado. E que, em apenas 22 cidades, das 246 do Estado, possuem pelo menos 1 dos 132 casos de contaminação do novo coronarívus, confirmados até a última quarta-feira. Isto corresponde a 9% do total dos municípios goianos.
SEGMENTOS A SEREM FLEXIBILIZADOS
COMÉRCIO
SERVIÇOS
INDÚSTRIAS
Todas as atividades empresariais tem que ser liberadas, sem excluir, cada qual tem seu grau de importância na cadeia produtiva. Não esquecendo as normas de higiene… já a dentre as que estão paradas, que bem antes já seguiam estes padrões de higiene, mas mesmo assim foram fechadas por força do decreto.
Achei muito importante . Creio que o governo vai entender. Vai dar tudo certo.