sábado, 27 de abril de 2024
Goiás perdeu 3,3 mil empresas em cinco anos

Goiás perdeu 3,3 mil empresas em cinco anos

A recente crise econômica que atingiu o País foi responsável pela redução em cinco anos de 3,2 mil empresas ativas em Goiás, segundo dados divulgados hoje (25/06) pelo IBGE, por meio do Cadastro Central de Empresas. Em 2013, existiam 182,1 mil empresas e outras organizações formais ativas no Estado. Em 2018, eram 178,8 mil. Isso […]

25 de junho de 2020

A recente crise econômica que atingiu o País foi responsável pela redução em cinco anos de 3,2 mil empresas ativas em Goiás, segundo dados divulgados hoje (25/06) pelo IBGE, por meio do Cadastro Central de Empresas. Em 2013, existiam 182,1 mil empresas e outras organizações formais ativas no Estado. Em 2018, eram 178,8 mil. Isso gerou impacto no número de empregos formais gerados pelas empresas goianas, com redução de 30,8 mil vagas de trabalho com carteira assinada neste período de cinco anos.

Em 2018, 1,6 milhão de pessoas trabalhavam em empresas ativas no Estado, sendo 1,4 milhão (87,5%) como pessoal ocupado assalariado e 201 mil (12,5%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 47,9 milhões, com salário médio mensal de R$ 2.578, equivalente a 2,7 salários mínimos. Na comparação com 2013, houve redução de pessoal ocupado e assalariados, mas o total de salários e outras remunerações pagas aumentou: de R$ 33,7 milhões (2013) para R$ 47,9 milhões (2018).

Por segmentos
O setor de comércio, incluindo reparação de veículos e motocicletas, possui o maior número de empresas ativas (42,1% do total), pessoal ocupado total (22,9%) e pessoal ocupado assalariado (20,3%) em Goiás, com 286,2 mil trabalhadores assalariados no Estado. Mas é o terceiro setor em salários e outras remunerações pagos (com 13,6% do total). As indústrias de transformação representam o segundo setor em número de empresas (8,5% do total), pessoal ocupado (15,5%), salários e outras remunerações (14,4%).

O setor de administração e serviços está na terceira posição em número de empresas (7,3%) e, na quinta posição, em pessoal ocupado total (8,3%). Já o segmento da educação, embora seja responsável por apenas 3,2% das empresas ativas em Goiás (décimo lugar no ranking estadual), é o quarto setor com maior pessoal ocupado assalariado (10,1%). Já a administração pública (Estado e prefeituras) ocupa a terceira colocação em pessoal assalariado (15,8%), mas é a que paga o maior montante em salários e outras remunerações (25,2%).

Melhores salários
As empresas do setor de eletricidade e gás são responsáveis por pagarem o melhor salário médio mensal (10,1 salários mínimos) em Goiás, seguida do segmento de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,7 s.m.) e do setor público (4,2 s.m.). Já os piores salários médios mensais são pagos pelo segmento de alojamento e alimentação (1,5 s.m.), seguido de atividades administrativas e serviços (1,7 s.m.) e do comércio (1,9 s.m.).

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