Surpreendidos com a decisão do governo de Goiás de editar um novo decreto, que endurecerá as regras da quarentena Goiás a partir de terça-feira (30/06), representantes do setor produtivo se posicionaram contra o fechamento intermitente das atividades econômicas e cobram do governador Ronaldo Caiado outras medidas além do fechamento de atividades não essenciais. Os presidentes […]
Surpreendidos com a decisão do governo de Goiás de editar um novo decreto, que endurecerá as regras da quarentena Goiás a partir de terça-feira (30/06), representantes do setor produtivo se posicionaram contra o fechamento intermitente das atividades econômicas e cobram do governador Ronaldo Caiado outras medidas além do fechamento de atividades não essenciais. Os presidentes da Federação das Indústrias (Fieg), Sandro Mabel; da Federação do Comércio (Fecomércio), Marcelo Baiocchi; e da Associação Comercial e Industrial (Acieg), Rubens Fileti, reivindicam tratamento precoce, acompanhamento dos doentes e ampliação da rede de atendimento. A proposta do governo é de paralisação das atividades essenciais por 14 dias e reabertura por 14 dias, consecutivamente.
Sandro Mabel disse que a paralisação das atividades econômicas, que já dura, em maior ou menor grau, mais de três meses, deveria ter sido utilizada para a tomada de medidas por parte do governo. Ele citou, por exemplo, a ampliação de vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), que, segundo o presidente da Fieg, não foi suficiente. Criticou, ainda, o protocolo de atendimento na rede pública. Segundo ele, os pacientes estão sendo orientados a ficar em casa e só são efetivamente tratados quando a doença se agrava.
Duas médicas reforçaram as críticas dos empresários: a cardiologista Helen Brandão e a clínica Ellen Gonçalves. As profissionais defenderam o uso precoce de medicamentos como a hidroxicloroquina e azitromicina (cuja eficácia no tratamento da Covid-19 não é comprovada), como forma de se evitar que a doença se agrave.
O presidente da Fieg cobra outras medidas, como campanhas de conscientização da população sobre a necessidade do isolamento social e monitoramento das pessoas que compõem os grupos de risco. “O lockdown apenas é um grande erro. Só chegamos a essa situação [de aumento de mortes pela Covid-19] porque o governo não faz a parte dele. Agora, o governo quer jogar a responsabilidade nos prefeitos”, diz Mabel. “A indústria seguirá a definição de cada município”, diz.
Comércio
Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio, cobra mais diálogo por parte do governo. “Vamos trabalhar juntos, Caiado”, diz. Como alternativa ao recrudescimento da quarentena, o líder empresarial cita o sistema de bandeiras, já adotado em Aparecida de Goiânia, São Paulo e Rio Grande do Sul. Nesse modelo, o Estado é dividido por regiões e a abertura ou paralisação das atividades econômicas leva em conta a situação sanitária de cada uma delas.
Baiocchi afirma que 10% dos estabelecimentos comerciais estão definitivamente quebrados e que um quarto dos bares e restaurantes não reabrirão as portas. “Estão imputando a contaminação ao comércio, o que não é verdade, porque estávamos fechados”, diz, lembrando que os shoppings centers e comércios de rua reabriram há uma semana. “A conta do lockdown chegará mais rápido e será mais duradoura do que se imagina”, acredita.
Mais falências
Para o presidente da Acieg, Rubens Fileti, caso a quarentena seja endurecida haverá um efeito dominó na economia, com mais falências e demissões. Ele diz que, em Goiás, não há diálogo sobre as formas de enfrentar a pandemia, mas um “monólogo”. O empresário diz que há um ponto de interrogação sobre a verdadeira situação epidemiológica no Estado e sugere que o setor produtivo arque com os custos de estudos independentes. “A UFG é capacitada, mas deveríamos ter outros estudos com autonomia”, afirma.
Outra situação que preocupa o presidente da Acieg é o aumento da informalidade, na medida em que os estabelecimentos formais fiquem impossibilitados de funcionar. “Como dar assistência aos trabalhadores informais que podem se contaminar?”, questiona. Segundo Fileti, o setor produtivo estuda medidas judiciais para continuar com as atividades.
O comércio ñ pode ser responsabilizado pelo aumento de casos da Covid ,o Governo fecha os olhos p o Q realmente vem acontecendo ,praças Dê recreação lotadas,bares e distribuidoras de bebidas nos bairros com presença de pessoas consumindo em massa e em loco sem máscaras, camelôs em massa nas principais avenidas da cidade ,sem deixar de considerar as super lotações em terminais de ônibus e em agências bancárias, lojas de 1,99 q se passam por supermercados p poderem continuar abertos e em superlotação.Ai fica a pergunta será q o comércio q atende um cliente ou outro qdo esse aparece, é o culpado? Srs. Prefeitos e Governador estão errados em seus conceitos.
Concordo plenamente.
bancos com filas enormes
lotérica e com filas enormes
terminais de ônibus lotados
praças cheias de pessoas Sem usar máscara
governo que não fez sua parte em aumentar a capacidade de internação.
E O COMERCIO É O CULPADO.