domingo, 28 de abril de 2024
Venda de veículos reage em Goiás, mas muito aquém de 2019

Venda de veículos reage em Goiás, mas muito aquém de 2019

Apesar do aumento registrado em junho em relação a maio, as vendas de automóveis e comerciais leves sofreram queda de 17,2% no primeiro semestre em Goiás, quando comparadas com o mesmo período de 2019. Foram 30.689 unidades emplacadas até junho deste ano contra 37.078 nos primeiros seis meses do ano passado, reflexo direto do impacto […]

9 de julho de 2020

Apesar do aumento registrado em junho em relação a maio, as vendas de automóveis e comerciais leves sofreram queda de 17,2% no primeiro semestre em Goiás, quando comparadas com o mesmo período de 2019. Foram 30.689 unidades emplacadas até junho deste ano contra 37.078 nos primeiros seis meses do ano passado, reflexo direto do impacto da pandemia do coronavírus. De acordo com os números divulgados pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de Goiás (Sincodive-GO), as vendas de automóveis e comerciais leves em junho cresceram 16,46% em relação a maio deste ano, mas registraram queda de 29,30% quando comparadas ao mesmo mês de 2019.

Já as vendas de veículos novos no País cresceram 113,6% em junho em relação a maio, com o emplacamento de 132,8 mil unidades, em soma que considera automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. Os números foram divulgados pela Fenabrave. Mas, as perspectivas não são boas para 2020. A entidade passou a prever queda de 37,1% para o mercado automóveis e comerciais leves novos este ano. A projeção anterior, feita em janeiro, antes da pandemia do novo coronavírus, era de alta de 9%. Se a estimativa se confirmar, 2020 terminará com 1,672 milhão de emplacamentos de veículos leves, que agregam automóveis e comerciais leves, ante previsão de 2,898 milhões no início do ano.

Também houve revisão para o mercado de caminhões. A estimativa passou de alta de 24% para retração de 18,6%. Com a nova projeção, o segmento tende a terminar o ano com a venda de 82,8 mil unidades. A previsão para ônibus foi alterada de avanço de 16% para recuo de 39,1%, para 16,5 mil unidades. Pelas previsões da Anfavea, as vendas devem cair 40% este ano em relação a 2019, e somar 1,67 milhão de veículos. Para as exportações é esperado um tombo de 53%, para 200 mil unidades. Além disso, fábricas e revendas acumulam estoques de 157,6 mil veículos, equivalentes a cerca de 45 dias de vendas.

O volume registrado em junho, se comparado a igual mês do ano passado, apresenta queda de 40,5%. No acumulado do primeiro semestre, foram 808,8 mil veículos licenciados, recuo de 38,2% sobre a primeira metade do ano passado.

Caminhões
Nos resultados por segmento, destaca-se a venda de caminhões, que pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus apresentou crescimento em um mês na comparação com igual mês do ano passado. Foram vendidas 8,7 mil unidades em junho, alta de 12,3% em relação a junho de 2019 e de 85% sobre o número de maio. Único a crescer na comparação interanual em junho, o segmento de caminhões foi menos afetado pela pandemia, pois conseguiu manter alguma demanda de transportes durante a crise, em especial de produtos essenciais. Contudo, no primeiro semestre o mercado ainda amarga queda, com a venda de 37,6 mil unidades, baixa de 19,7%.

No mercado de veículos leves, que agrega automóveis e comerciais leves, as vendas somaram 122,7 mil unidades em junho, alta de 116,8% na comparação com maio, mas retração de 42,5% em relação a junho do ano passado. De janeiro a junho, foram licenciadas 763,2 mil unidades, recuo de 38,9%. No caso dos ônibus, a venda atingiu 1,3 mil unidades no sexto mês do ano, alta de 58% sobre o resultado de maio, porém com contração de 34,1% ante o número de junho do ano passado. No primeiro semestre, a venda de ônibus acumula 7,8 mil unidades emplacadas, queda de 36,5% na comparação com igual período de 2019.

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