segunda-feira, 29 de abril de 2024
Mesmo na crise, Maísa Gouveia investe em novo ateliê e produção

Mesmo na crise, Maísa Gouveia investe em novo ateliê e produção

A pandemia do coronavírus provocou retração do mercado, demissões, dificuldades financeiras e instabilidade. Mas, como em todas as crises, tA pandemia do coronavírus provocou retração do mercado, demissões, dificuldades financeiras e instabilidade. Mas, como em todas as crises, trouxe também oportunidades de negócios. Com DNA empreendedor, mesmo com a crise, a estilista Maísa Gouveia não […]

26 de julho de 2020

Maísa Gouveia não interrompeu os planos iniciados no final de 2019 e seguiu em frente com o projeto de seu novo ateliê, no qual investiu R$ 500 mil

A pandemia do coronavírus provocou retração do mercado, demissões, dificuldades financeiras e instabilidade. Mas, como em todas as crises, tA pandemia do coronavírus provocou retração do mercado, demissões, dificuldades financeiras e instabilidade. Mas, como em todas as crises, trouxe também oportunidades de negócios. Com DNA empreendedor, mesmo com a crise, a estilista Maísa Gouveia não interrompeu os planos iniciados no final de 2019 e seguiu em frente com o projeto de seu novo ateliê. Com investimentos de R$ 700 mil, as obras das novas instalações seguem na maison especializada em moda para noivas e festas, com conclusão prevista para outubro.

“Modificamos tudo. Estamos fazendo um ateliê totalmente novo”, revela Maísa, que durante quase duas décadas atendeu em duas casas na mesma rua, no Setor Marista, numa média de cem clientes por semana. A construção do sobrado unificará as duas lojas, totalizando mais de 400 metros quadrados de área construída. “Definimos primeiramente o público que queríamos atingir, o de locação e venda de vestidos para noivas, madrinhas, formandas e 15 anos. Teremos salas privadas climatizadas para cada segmento, estoque, recepção, pergolado com estrutura audiovisual, cozinha e vitrine ampla”, detalha. Outra inovação será um espaço para vendas de looks mais casuais. As atendentes passam por treinamentos e cursos sobre tendências, liderança, vendas e motivação.

Os novos tempos na economia também interferiram na produção da grife. Maísa Gouveia e a filha, a designer de moda Natália Gouveia, desenvolveram um macacão para as mulheres saírem às ruas com menor risco de contaminação pelo vírus. Batizada de Palikúr, a peça é um outfit para ser usado sobre a roupa do dia a dia, com uma camada de proteção que pode ser tirada antes de entrar em casa. A criação surgiu após alerta da produtora e styling Márcia Dornelles sobre a necessidade de confecção de uma indumentária que retratasse o momento atual e contribuísse para a humanidade. A atriz e cantora Jeniffer Setti protagonizou o primeiro uso do Palikúr.

O macacão, feito em malha PV 67% poliéster e 33% viscose, é prático e fácil de lavar, não amassa e tem elasticidade que se adapta aos movimentos do corpo. Com valor de R$ 390, a peça está disponível sob encomenda na loja virtual, pelo Instagram e na loja física.

Modelos com macacões desenvolvidos por Maísa Gouveia e a filha Natália Gouveia para as mulheres saírem às ruas com menor risco de contaminação pelo coronavírus

Estilo casual

Levando em consideração a nova formatação do mercado da moda, as estilistas também adaptaram a concepção da nova coleção, Audaces. “Ela foi formulada em uma época em que a humanidade está sob ameaça da pandemia. Por isso o nome que vem da palavra audacioso, pois estamos realizando uma coleção em tempos difíceis e com muitos obstáculos”, justifica Maísa.

As peças têm estilo mais casual, adequado aos novos tempos. E, a partir de agora, a grife fará um lançamento anual de coleção maior e várias coleções menores durante o ano. No mercado da moda de luxo em Goiânia há 25 anos, a marca se destaca no segmento de festas, a proposta original da goiana Maísa Gouveia, que depois expandiu também para a produção de vestidos de noivas, conquistando clientela de várias cidades brasileiras.

Apesar dos novos projetos, a estilista não nega que a pandemia do novo Coronavírus fez cair as vendas no espaço físico. Ela estima uma perda em torno de 40% no faturamento. “Nosso segmento foi bastante afetado. Tivemos que fechar o ateliê. Com portas e vitrines fechadas, nossos funcionários se adaptaram. Passaram a fotografar as peças fabricadas para apresentação por aplicativos e redes sociais em vendas on-line”, diz. Dos 30 funcionários da empresa, a metade foi demitida durante a pandemia. (Fotos: Graça Pires)

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