sábado, 27 de abril de 2024
Amari Lingerie investe em sede própria, produção e exportação

Amari Lingerie investe em sede própria, produção e exportação

Os planos da empresária Thaíse Calaça, dona da Amari Lingerie, para este ano e 2021 não foram interrompidos pela crise econômica causada pelo coronavírus. Agosto marca uma nova fase empresarial, que engloba, além da inauguração das instalações próprias em novo local e espaço maior, que estava prevista para abril, ampliação da capacidade de produção e […]

5 de agosto de 2020

Thaíse Calaça com algumas peças para gestantes e lactantes da marca Amari Lingerie

Os planos da empresária Thaíse Calaça, dona da Amari Lingerie, para este ano e 2021 não foram interrompidos pela crise econômica causada pelo coronavírus. Agosto marca uma nova fase empresarial, que engloba, além da inauguração das instalações próprias em novo local e espaço maior, que estava prevista para abril, ampliação da capacidade de produção e internacionalização das vendas. Para tanto, a empresa investiu R$ 500 mil e pretende atingir faturamento anual de R$ 4,5 milhões.

Ao mesmo tempo em que investe no redimensionamento da marca de lingerie para gestantes e lactantes, a empresária registra crescimento das vendas durante a pandemia. “Março foi um mês difícil. Mas em abril e maio, tivemos aumento de15% nas vendas e, em junho, crescemos 25% em relação ao mesmo período no ano passado”, afirma.

Criada em 2012, a Amari Lingerie sempre experimentou crescimento constante. “Mas com planejamento e pés no chão”, frisa a empreendedora, que começou tudo sozinha e hoje tem 20 funcionários, além dos terceirizados. Das 100 peças lançadas na primeira produção, a marca hoje produz 7 mil itens mensalmente. Um dos destaques é o sutiã para amamentar tomara-que-caia, projeto ousado e único no mundo.

Entre as novas estratégias, Thaíse Calaça pretende ampliar as exportações, que foram iniciadas em 2019 e hoje representam menos de 10% das vendas. Atualmente, Chile, Panamá, México e Estados Unidos são clientes, mas a expectativa é chegar a 20% ampliando mercados em outros países do Mercosul. “Mas, também buscaremos expansão interna para conquistarmos outros pontos de vendas no Brasil”.

Vendas
Em junho de 2019, foi criado e-commerce para atender no varejo. Também no ano passado, a marca extrapolou o universo da lingerie e lançou sua primeira coleção de roupa para a fase de amamentação, cobrindo outra carência do mercado. “Já lançamos a terceira coleção, com peças para a mulher usar em casa, no trabalho ou em eventos sociais”, informa.

A beleza das peças é, segundo a empresária, o diferencial, aliando-se ao conforto e funcionalidade. “Outro diferencial é que por trás da criação das peças existe uma mãe. Temos uma designer de moda, mas dou dicas de funcionalidade”, conta Thaíse, mãe de três filhos com 9, 3 e 2 anos, que acredita ter a missão de contribuir para o bem-estar e a autoestima de outras mulheres.

Desejo pessoal
Formada em administração de empresas, Thaíse Calaça viu sua carreira mudar ao experimentar a maternidade. No final da primeira gestação, em 2011, a goiana procurou uma lingerie bonita para usar na amamentação e não encontrou. “Descobri uma oportunidade de negócios, que identifiquei a partir da minha necessidade não atendida”, conta ela.

A fase de planejamento durou 18 meses. “Fiz MBA, estudos para entender o mercado e pesquisa com apoio do Sebrae, que apontou que 99,7% das mulheres desejavam ter uma lingerie bonita para amamentar”, relata. O nome Amari também veio após pesquisas. “Significa plenitude em japonês e em outras línguas pode significar amado, belo, mãe”, completa.

A empresária lançou a marca em Goiânia com capital próprio de R$ 130 mil e sem funcionários. Os primeiros dois anos foram exclusivamente de investimentos. Thaíse começou as vendas no atacado para lojistas de todo o Brasil, nos segmentos de moda gestante, enxoval para bebê e lojas de lingerie multimarcas. Sem nunca abrir loja física, logo chegou a Brasília e hoje tem revendedores em todo o País. “Trabalhamos com um produto de alto valor agregado, por isso selecionamos os pontos de venda que tenham a cara do nosso produto”, explica.

Marido de Thaíse, o ex-bancário Ricardo Pimenta foi inicialmente investidor. Em 2016, se tornou sócio da empresa. A fabricação, que começou 100% terceirizada, foi ganhando produção interna e com as novas instalações será totalmente própria. O leque de produtos também aumentou. A fábrica produz sutiã para amamentação com mix mais amplo de estilos, modelagens e materiais – peças para dormir, com e sem bojo ou aro -, calcinha anatômica e pós-parto, camisola e pijama pós-parto e linha fashion para ensaios fotográficos. “Buscamos a variedade para diferentes momentos da vida da mulher”, diz a empreendedora.

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