De uma pequena fábrica de manteiga e queijo no interior de Goiás, com produção de 2 mil litros de leite por dia, para uma das maiores indústrias de derivados de laticínio do País, hoje com capacidade diária para processar quase 6 milhões de litros, comercializa 160 produtos, tem sete fábricas no País, mais de 3,2 […]
De uma pequena fábrica de manteiga e queijo no interior de Goiás, com produção de 2 mil litros de leite por dia, para uma das maiores indústrias de derivados de laticínio do País, hoje com capacidade diária para processar quase 6 milhões de litros, comercializa 160 produtos, tem sete fábricas no País, mais de 3,2 mil funcionários e faturamento de R$ 4 bilhões por ano. É a história de pouco mais de seis décadas da Laticínios Bela Vista, empresa goiana comandada pelos irmãos engenheiros Cesar Helou e Marcos Helou, que ainda muito jovens assumiram o negócio em 1985.
O faturamento anual coloca a empresa goiana, dona das marcas Piracanjuba, Pirakids, Leitbom, Chocobom e MeuBom, entre os quatro maiores laticínios do Brasil. Atualmente, o grupo tem fábricas em Bela Vista (GO), Maravilha (SC) e Governador Valadares (MG), Sulina (PR), Três Rios (RJ), Araraquara (SP) e Carazinho (RS). A Piracanjuba anunciou neste ano o projeto de construção de sua oitava fábrica, em São Jorge do Oeste (PR), para a produção de queijos.
Um dos pontos importantes para o sucesso do grupo é o investimento em tecnologia. “Nossa margem é de apenas 2% a 4%. Então, precisamos ter escala. Para isso, investimos em tecnologia. Temos equipamentos que processam 60 mil litros por hora, enquanto concorrentes usam máquinas que processam só 10 mil litros por hora”, afirma Cesar Helou. “Nunca imaginamos que chegaríamos aonde chegamos. Mas é como aquele ditado: pagamos caro para não entrar na briga, mas depois que entramos estamos pagando caro para não sair”, diz Cesar.
Trajetória
A história do Laticínios Bela Vista tem início em 1955, quando dois irmãos de uma família e dois de outra decidiram construir uma fábrica de manteiga em Piracanjuba. No início da década de 70, a família de Cesar e Marcos compra a fábrica no interior goiano. Na época, os dois estudavam engenharia em São Paulo. Depois de formados, Cesar começa a trabalhar no mercado financeiro e Marcos monta empresa na área de construção.
Tudo começou a mudar em 1985, quando os dois irmãos assumem o negócio da família. “Eu já gostava do negócio de leite. Meu irmão gostava mais da engenharia e disse que me ajudaria a colocar tudo em ordem. Costumamos brincar que até hoje ainda não conseguiu”, conta, de forma bem humorada, Cesar Helou.
Ao assumirem o negócio da família, que passava por dificuldades financeiras, uma das primeiras decisões foi promover forte enxugamento nos custos. A produção na época era de apenas 2 mil litros de leite por dia, com margens pequenas de lucro. Como os irmãos tinham grande facilidade com números e planilhas, se debruçaram nas contas da empresa. Logo viram que precisam promover mudanças e rápidas. Cesar demitiu o motorista da fábrica e assumiu a entrega por caminhão dos produtos aos clientes. “Queríamos enxugar a empresa e pagar as contas. Deu certo. Um ano depois já tínhamos duas fábricas”, frisa.
Em 1994 os irmãos tiveram de tomar uma nova decisão importante, que também consolidaria o crescimento da Piracanjuba. “Ganhamos uma boa quantia de dinheiro naquele ano e tínhamos três opções: investir na aquisição de fazenda, no mercado imobiliário ou investir em nossa empresa. Decidimos pela última e começamos a obra da fábrica em Bela Vista”, conta.
No primeiro momento a ideia não pareceu dar muito certo. Era a primeira vez que o grupo tinha uma fábrica que demandava refeitório, lavandeira e gastos com segurança. Além disso, a unidade tinha capacidade para processar 150 mil litros de leite por dia, mas só produzia 70 mil. Portanto, atuava com menos da metade da sua capacidade e com custos altos. “Começamos a entrar em decadência. Não havia mercado”, conta Cesar.
Na crise, porém, os irmãos descobrem uma nova oportunidade de negócio: produzir queijo e manteiga para redes de supermercado, como Carrefour e Pão de Açúcar, que tinham interesse de investir em marcas próprias e de qualidade para atrair mais clientela. A Piracanjuba conseguiu fechar rapidamente contratos para suprir a demanda de 15 grandes clientes, chegando a atingir quase a capacidade máxima de produção da fábrica e, claro, aumentar seu faturamento.
A segunda boa sacada dos irmãos empreendedores foi em 2001, quando começaram a produzir leite longa vida. Foi um novo fôlego financeiro para a empresa. “Isso nos deu um capital de giro enorme, pois era possível envasar o produto e vendê-lo no mesmo dia. O queijo, por outro lado, precisa de pelo menos 30 dias para maturar e ser entregue”, explica Cesar.
A partir de uma oferta de compra, o ano de 2007 foi decisivo para o crescimento da Laticínios Bela Vista. Como a economia nacional e mundial vivia momentos de forte crescimento, investidores (de olho no crescimento do grupo goiano e do mercado de derivados de leite) fizeram ofertas altas para comprar a empresa. Os irmãos recusaram todas e decidiram continuar no negócio. Não era ainda hora de aposentadoria. Aliás, até hoje ainda não fazem ideia de quando esta hora vai chegar.
Nesta época haviam também decidido não mais produzir marcas de terceiros para redes supermercadistas, mas investir no lançamento de suas próprias marcas. “Chegamos a ter 65% do faturamento com produtos de outras empresas, mas decidimos que era hora de mudar. Promovemos grande profissionalização na empresa, promovemos gerentes para cargos de diretor e a contratamos gerentes comerciais em São Paulo e no Nordeste para ampliar nosso mercado”, diz Cesar.
Parabéns, bela matéria !
Parabéns PIRACANJUBA e aos Irmãos César e Marcos Helou, marca FORTE, essa sim , empresa idônea .
O melhor lugar que ja estive em minha vida, Marcos Helou é alguem imensurável em sabedoria.
Gostaria de parabenizar meu professor Marco, ele foi muito especial quando aceitou ser nosso professor na Arquitetura.
Parabéns pelo dissesse na fábrica, sempre competente.
Parabéns aos irmãos Marcos e Cesar !
Seus empreendimentos dignificam e orgulham a todos os goianos !
Se tem alguém mais feliz que eu só pode ser os proprietários e diretores, eu acompanho está empresa antes de chegar aqui em Bela Vista, nesta empresa existe o que há de melhor, melhores proprietários, melhores diretores, melhores chefes de setores, melhores profissionais e melhore funcionários e claro que tem também o melhor restaurante, obrigado meninos ( irmãos HELOU) por terem escolhidos Bela Vista, obrigado por serem meus amigos, que DEUS ilumine sempre seus passos
Por amor de Deus! Não peguem empréstimos do BNDS!!!
PI RA CAN JU BA, orgulho de ser consumidor da sua linha de produtos, a final o alongamento “gostamos de fazer bem o que te faz bem” retrata na íntegra a seriedade dessa indústria. Parabéns!
Nao conhecia. Mas que empresa espetacular! Um exemplo. Parabéns.
Muito legal a história e a matéria! Parabéns pelo esforço e consequente sucesso merecido, vizinhos
Com certeza é uma história de muito sucesso, mas também de muita dedicação e trabalho, e esse progresso não foi somente pra eles nosso Pais, Estado e Municipio que trouxe renda ao nosso povo
faz um trabalho social muito forte nós da Associação Pestalozzi de Bela Vista de Goiás somos testemunhas desta solidariedade deles para conosco desde inicio de nossos atendimentos começando com 22 sendo hoje 136 pessoas com deficiência isso já completou 10 anos.
Obrigado Cesar e Marcos e todos seus colaboradores por tão grande generosidade.
Fantástico a historia da família e empresa, somente com muito amor, dedicação e profissionalismo foi possível construir este império.
Parabéns
Boa noite eu era transportador do piracanjuba até eu sofrer uma perseguição do supervisor Wellington Marques silva de transporte e o cor elber soares por saber que o supervisor de compra creone estava aduterando leite em a Palminópolis quando passei para o transporte fui perseguido fui roubado uma carga dentro do postinho tive que pagar hoje tiram meus caminhões e até hoje tô com 60 mil no laticínio bela Vista e eles não me pagam o frete que já foi trabalhado vam sujar a marca Nestlé com esses cara no transporte eles querem que o transportadora pega leite fora do padrão e leite aduterando para os compradores pegarem a parte deles fora subornos quem paga pega rota melhor não paga passa fome e triste ver isso no Piracanjuba laticínio bela Vista .