Trabalhadores e entidades farão ato pela volta dos eventos

Sem poder trabalhar desde março e por causa da pandemia do coronavírus, diversos profissionais e entidades ligadas à realização de eventos na capital se uniram para cobrar da prefeitura de Goiânia a retomada do setor, durante a manifestação a ser realizada nesta quarta-feira (0710) pela manhã, em frente ao Paço Municipal. Por meio do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro do Estado de Goiás (Sechceg) e diversas entidades de vários segmentos, pedem a volta de eventos sociais, feiras de negócios, seminários, palestras, entre outros.

Cerca de 40 mil profissionais estão sem trabalhar há mais de seis meses e passando por grandes dificuldades – há relatos de muitos deles passando fome. Desde o início da pandemia cerca de 30 mil eventos deixaram de ser realizados na Grande Goiânia. Entre eles reuniões, palestras, feiras de negócios, shows, aniversários, casamentos, entre outros. Dezenas de profissionais de eventos, como músicos, garçons, cozinheiras, DJ’s e decoradores já confirmaram presença na manifestação. Vinte entidades ligadas ao setor, manifestaram apoio e também participarão.

Em Goiânia, existem aproximadamente 350 casas de festas que estão sem funcionar desde março. Grandes estruturas, como o Centro de Convenções e cerca de 50 salas e salões de hotéis para eventos estão fechados. O setor impacta diretamente e indiretamente vários segmentos, como designers, decoradores, músicos, eletricistas, garçons e DJ’s, uma cadeia com mais de 50 categorias.

Atuando em eventos a maioria dos profissionais é de autônomo, pequeno e médio empreendedor. A maioria perdeu a renda, empregadores tiveram que dispensar funcionários e muitos não estão conseguindo manter aluguéis, dentre outras despesas. Entidades como o Conselho de Turismo (Cetur) e Sindibares já entregaram na Prefeitura pedidos de retomada, inclusive com protocolos de segurança para serem adotados.