sábado, 27 de abril de 2024
Pequenos negócios criaram 14,3 mil empregos em Goiás

Pequenos negócios criaram 14,3 mil empregos em Goiás

Os pequenos negócios criaram 14,3 mil novos empregos em Goiás, entre janeiro e setembro deste ano, colocando o Estado em oitavo lugar no ranking nacional de geração de postos de trabalho neste período, de acordo com análise feita pelo Sebrae, a partir de dados do Ministério da Economia. Em setembro, as micro e pequenas empresas […]

5 de novembro de 2020

Os pequenos negócios criaram 14,3 mil novos empregos em Goiás, entre janeiro e setembro deste ano, colocando o Estado em oitavo lugar no ranking nacional de geração de postos de trabalho neste período, de acordo com análise feita pelo Sebrae, a partir de dados do Ministério da Economia. Em setembro, as micro e pequenas empresas goianas geraram 6.671 novas vagas.


Proporcionalmente ao número de pessoas ocupadas no final de 2019, conforme o estudo, os estados que mais se destacam são Goiás, Roraima, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Acre, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Todos esses estão com saldo de empregos positivos, o que significa que, mesmo no contexto de pandemia, esses estados criaram novos postos de trabalho em 2020. A média de novos postos de trabalho criados nesses estados é superior a 1 novo posto a cada 50 existentes no final de 2019.


O estado de São Paulo foi o que mais gerou empregos em setembro (+47,6 mil postos), seguido de Minas Gerais (+22,9 mil postos). Mas, no acumulado do ano, os estados que registram os maiores saldos negativos de empregos são o de São Paulo (-141,6 mil), Rio de Janeiro (-82,3 mil), Rio Grande do Sul (-54,8 mil) e Minas Gerais (-27 mil).


Nacional
Análise do Sebrae aponta também que as micro e pequenas empresas foram as que mais demitiram no pior momento da pandemia do coronavírus no Brasil. Entre os meses de março e junho, elas fecharam pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605 mil das médias e grandes (MGE). Por outro lado, os pequenos negócios foram os que reagiram mais rapidamente à crise, recuperando cerca de 443 mil empregos nos meses de julho, agosto e setembro, enquanto as MGE criaram quase a metade dessas vagas (245 mil), no mesmo período.

Considerando o acumulado do ano (incluindo os meses anteriores à chegada da Covid-19), os dados mostram que, entre demissões e contratações, as pequenas empresas tiveram um saldo melhor, com cerca de 40 mil demissões a menos que as MGE. No conjunto da economia, entre janeiro e setembro, o saldo foi negativo em 559 mil vagas.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, os números confirmam um comportamento histórico já observado a respeito dos pequenos negócios: a resiliência e a enorme capacidade de recuperação desse perfil de empreendedores. “As micro e pequenas empresas são o motor da economia. Para sairmos mais rapidamente da crise, será fundamental continuar apoiando esses empresários. Isso passa por uma série de medidas, desde o apoio para que as empresas consigam digitalizar suas vendas até a ampliação da oferta de crédito, que é um oxigênio vital para manter essas empresas operando”, comenta Melles.

Os números do emprego

• Nos meses de março a junho, as micro e pequenas empresas demitiram cerca de 1 milhão de trabalhadores. No mesmo período, as médias e grandes encerraram 605 mil postos de trabalho.

• Entre julho e setembro, os pequenos negócios admitiram 445 mil pessoas, enquanto as médias e grandes abriram 245 mil vagas.

• No acumulado, entre janeiro e setembro, as micro e pequenas demitiram 294 mil pessoas, contra 333 mil demitidos nas médias e grandes.

• A Administração Pública gerou saldo positivo de 13,4 mil vagas em 2020.

O portal EMPREENDER EM GOIÁS tem como principal objetivo incentivar, apoiar e divulgar os empreendedores goianos com conteúdos, análises, pesquisas, serviços e oportunidades de negócios.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.