O Laboratório Teuto Brasileiro entrou com pedido de Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pode movimentar até R$ 1 bilhão, conforme previsões do mercado. A farmacêutica pretende usar os recursos arrecadados para novos investimentos e redução da dívida, de acordo com fontes do mercado.A oferta, protocolada na […]
O Laboratório Teuto Brasileiro entrou com pedido de Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pode movimentar até R$ 1 bilhão, conforme previsões do mercado. A farmacêutica pretende usar os recursos arrecadados para novos investimentos e redução da dívida, de acordo com fontes do mercado.
A oferta, protocolada na noite de sexta-feira (19), será administrada pelo Itaú Unibanco (ITUB4) Holding SA, Santander Brasil (SANB11), JPMorgan Chase & Co, Bradesco (BBDC4) , Bank of America e Goldman Sachs (GS).
Procurada pelo Empreender em Goiás, a farmacêutica disse que não comentaria o assunto. O Teuto é a terceira empresa goiana a fazer IPO, depois da Jalles Machado e da LG lugar de gente (antiga LG Informática).
O laboratório é pioneiro na fabricação de medicamentos genéricos no Brasil e tem o maior complexo farmacêutico da América Latina, que está instalado Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), em Goiás. Atualmente, emprega 3.500 colaboradores.
Em 2019, o Teuto faturou cerca de R$ 1 bilhão e teve lucro líquido de R$ 107 milhões. Os resultados relativos a 2020 devem ser divulgados em março próximo. Além da atuação no mercado nacional, o Teuto exporta para América Central, América do Sul, África, Oriente Médio e Portugal.
História
Com 74 anos de mercado, o Laboratório Teuto Brasileiro foi fundado em 1947. Inicialmente instalada em São Paulo, a indústria teve seus primeiros passos de crescimento em sua nova sede, em Minas Gerais. Em 1986, a indústria foi comprada pelos empreendedores Walterci de Melo e seu irmão Lucimar de Melo. Com a aquisição, Walterci transferiu toda a indústria para Anápolis (GO). Em 1993, construiu sua nova sede com o triplo do tamanho das instalações em Minas.
Em 2011, a Pfizer comprou 40% do Teuto por R$ 400 milhões. O contrato dava aos norte-americanos a opção de adquirir o restante das ações até 2016. No entanto, em 2017, a Pfizer não só abriu mão do direito como entregou os 40%do laboratório aos seus controladores. Desde então, busca em vão um novo sócio.
O laboratório feito está a venda por quanto? E qual corretor está encarregado da venda?