domingo, 28 de abril de 2024
Goiás perde um bilionário na lista da Forbes

Goiás perde um bilionário na lista da Forbes

O Brasil contabiliza em abril deste ano um total de 65 pessoas cujas fortunas ultrapassam o bilhão de dólares, de acordo com a revista Forbes. Entre eles estão três goianos: os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, com US$ 2,9 bilhões cada um; e João Alves de Queiroz Filho, do Grupo Hypera, com […]

7 de abril de 2021

Wesley e Joesley Batista, da JBS: a fortuna de cada um cresceu US$ 500 milhões em 2020

O Brasil contabiliza em abril deste ano um total de 65 pessoas cujas fortunas ultrapassam o bilhão de dólares, de acordo com a revista Forbes. Entre eles estão três goianos: os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, com US$ 2,9 bilhões cada um; e João Alves de Queiroz Filho, do Grupo Hypera, com US$ 1,9 bilhão. Ao contrário do Brasil, onde o grupo de super ricos cresceu em 2020, houve redução em Goiás, pois o empresário Marcelo Limírio não consta na nova lista divulgada pela Forbes.

Outro dado é que mesmo durante a pandemia os super ricos ficaram ainda mais ricos. No caso dos irmãos Batista, a fortuna de cada um passou de US$ 2,4 bilhões para US$ 2,9 bilhões, enquanto a de João Alves Queiroz Filho subiu de US$ 1,8 bilhão para US$ 1,9 bilhão. No Brasil, em plena pandemia, 20 novos bilionários passaram a integrar o seleto dos grupos de super ricos. No todo, o montante avaliado desse grupo corresponde a cerca de US$ 212 bilhões (R$ 1,2 trilhão). Valor que chegou a quase dobrar: os novos super ricos do país adicionaram US$ 85 bilhõess (R$ 477,15 bilhões) a essa conta.

Novos integrantes
Entre os novos integrantes da lista estão David Vélez, CEO e fundador do Nubank; Anne Marie Werninghaus, acionista da fabricante de motores WEG; assim como um grupo de herdeiros da fortuna da Magazine Luiza. O levantamento perde Joseph Safra e Aloysio de Andrade Faria, fundador do grupo Alfa, que faleceram em 2020. A revista aponta que o economista e empresário Jorge Paulo Lemann, cofundador da 3G Capital que controla o grupo Kraft Heinz e a gigante cervejeira AB Inbev, segue sendo o brasileiro mais rico, com patrimônio avaliado em US$ 16,9 bilhões (R$ 94,7 bilhões).

Para montar a seleção, a revista considera este ano local de residência, o que explica porque no levantamento do próprio site é possível encontrar apenas 11 brasileiros – parte desses empresários e herdeiros moram no exterior. É o caso do próprio Lemann, que reside na Suíça, e de Antonio Luiz Seabra, fundador da Natura, que hoje mora no Reino Unido.

O Brasil ficou em 7° colocado no ranking de países que mais adicionaram bilionários à sua população em 2020. China e Estados Unidos, países de onde vem quase metade de todos os super ricos do mundo, lideram a lista com um total de 724 e 626 deles, respectivamente. Ao mesmo tempo, o país faz parte de uma tendência global: apenas Kuwait, Angola e São Cristóvão e Neves, nação do Caribe, perderam bilionários em 2020.

Do outro lado da moeda, o Brasil também está entre os dez países que mais concentram renda, levando em conta dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE em 2020. O país desponta com 0,539 no índice de Gini (quando mais próximo do 1, mais desigual é uma nação). De acordo com informações do Tribunal de Contas da União, mais de 30% da população brasileira teve de ser atendida pela primeira etapa do auxílio emergencial nos primeiros meses da pandemia – são cerca de 68 milhões, além de 57 milhões na segunda rodada do programa em setembro. 2020 também foi o ano em que o país voltou a ser assombrado pelo retorno do Mapa da Fome, do qual saiu em 2014. (Com agências)

Confira a lista dos biolionários brasileiros

  • Jorge Paulo Lemann – US$ 16,9 bi
  • Eduardo Saverin – US$ 14,6 bi
  • Marcel Herrmann Telles – US$ 11,5 bi
  • Jorge Moll Filho e família – US$ 11,3 bi
  • Carlos Alberto Sicupira e família – US$ 8,7 bi
  • Vicky Safra – US$ 7,4 bi
  • Família Safra (David, Jacob, Alberto e Esther Safra) – US$ 7,1 bi
  • Alexandre Behring – US$ 7 bi
  • Dulce Pugliese de Godoy Bueno – US$ 6 bi
  • Alceu Elias Feldmann – US$ 5,4 bi
  • Luiza Helena Trajano – US$ 5,3 bi
  • David Velez – US$ 5,2 bi
  • Luis Frias – US$ 4,6 bi
  • Andre Esteves – US$ 4,5 bi
  • Candido Pinheiro Koren de Lima – US$ 3,7 bi
  • Franco Bittar Garcia – US$ 3,5 bi
  • Pedro de Godoy Bueno – US$ 3 bi
  • Joesley Batista – US$2,9 bi
  • Wesley Batista – US$ 2,9 bi
  • Walter Faria – US$ 2,9 bi
  • Luciano Hang – US$ 2,7 bi
  • Guilherme Benchimol – US$ 2,6 bi
  • Abilio dos Santos Diniz – US$ 2,6 bi
  • Jose Luis Cutrale – US$ 2,5 bi
  • Pedro Moreira Salles – US$ 2,5 bi
  • Carlos Sanchez – US$ 2,5 bi
  • André Street – US$ 2,5 bi
  • Eduardo de Pontes – US$ 2,4 bi
  • Antonio Luiz Seabra – US$ 2,4 bi
  • Liu Ming Chung – US$ 2,3 bi
  • Fernando Roberto Moreira Salles – US$ 2,3 bi
  • João Moreira Salles – US$ 2,3 bi
  • Walther Moreira Salles Junior – US$ 2,3 bi
  • Jose Joao Abdalla Filho – US$ 2,2 bi
  • Miguel Krigsner – US$ 2,2 bi
  • Rubens Menin Teixeira de Souza – US$ 2,2 bi
  • Julio Bozano – US$ 2,1 bi
  • Fabricio Garcia – US$ 2,1 bi
  • Flavia Bittar Garcia Faleiros – US$ 2,1 bi
  • João Alves de Queiroz Filho – US$ 1,9 bi
  • Ermirio Pereira de Moraes – US$ 1,9 bi
  • Maria Helena Moraes Scripilliti – US$ 1,9 bi
  • João Roberto Marinho – US$ 1,8 bi
  • José Roberto Marinho – US$ 1,8 bi
  • Roberto Irineu Marinho – US$ 1,8 bi
  • Jorge Pinheiro Koren de Lima – US$ 1,8 bi
  • Candido Pinheiro Koren de Lima Junior – US$ 1,8 bi
  • David Feffer – US$ 1,7 bi
  • Alfredo Egydio Arruda Villela Filho – US$ 1,6 bi
  • Daniel Feffer – US$ 1,6 bi
  • Jorge Feffer – US$ 1,6 bi
  • Ruben Feffer – US$ 1,6 bi
  • Alexandre Grendene Bartelle – US$ 1,6 bi
  • Rubens Ometto Silveira Mello – US$ 1,6 bi
  • Lirio Parisotto – US$ 1,5 bi
  • Fernando Trajano – US$ 1,5 bi
  • Samuel Barata – US$ 1,4 bi
  • Maurizio Billi – US$ 1,4 bi
  • Ana Lucia de Mattos Barretto Villela – US$ 1,4 bi
  • Jayme Garfinkel – US$ 1,4 bi
  • Guilherme Peirao Leal – US$ 1,4 bi
  • Ilson Mateus – US$ 1,4 bi
  • Lily Safra – US$ 1,3 bi
  • Anne Werninghaus – US$ 1,1 bi
  • Maria Pinheiro – US$ 1 bi

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