sexta-feira, 11 de outubro de 2024
Grupo Kurujão inaugura 26 postos durante a pandemia

Grupo Kurujão inaugura 26 postos durante a pandemia

O Grupo Kurujão, fundado há 32 anos em Trindade (Goiás) e uma das maiores redes de postos de combustíveis do País, com 124 unidades ativas e outras 11 em construção, anunciou a instalação de um grande posto em Ponta Grossa (Paraná), na BR-376, voltado a caminhoneiros e turistas, com inauguração prevista para maio do próximo […]

30 de junho de 2021

O novo posto do Grupo Kurujão será instalado em Ponta Grossa (Paraná)

O Grupo Kurujão, fundado há 32 anos em Trindade (Goiás) e uma das maiores redes de postos de combustíveis do País, com 124 unidades ativas e outras 11 em construção, anunciou a instalação de um grande posto em Ponta Grossa (Paraná), na BR-376, voltado a caminhoneiros e turistas, com inauguração prevista para maio do próximo ano. Nem mesmo a pandemia da Covid-19 fez o grupo goiano parar de crescer, tendo inaugurado 26 postos em Goiás, São Paulo, Tocantins e Minas Gerais.


“Será a primeira unidade do grupo no Sul do País, mas não deve ser a única. O Paraná estava no nosso radar há algum tempo e Ponta Grossa é uma região próxima a grandes transportadoras, com alto consumo de diesel, o que acabou pesando na nossa decisão”, afirma o presidente do grupo, Douglas Reis.

A Parada Vendrami (nome do posto) reunirá salas para as transportadoras, seguradoras, cooperativas e empresas que prestam serviços aos profissionais da estrada, além de oficinas e áreas para instalação de lojas de pneus, freios, acessórios, lonas, amplo estacionamento, entre outras. Caminhoneiros e turistas contarão também com restaurantes e área de lazer. Este será o 36o posto no formato rodoviário do Grupo Kurujão, já que as demais unidades estão localizadas em perímetro urbano. O grupo, que é a maior rede de postos ALE do País, emprega cerca de 1 mil funcionários.


O grupo foi fundado em 1º de maio de 1989 por Djalma José dos Reis, já falecido. Além de Douglas Reis, compartilham a sociedade no Kurujão a irmã e a mãe do presidente, Vivian de Fátima dos Reis e Elza de Fátima dos Reis, o engenheiro Marcos Antônio Alberti e o jornalista Ademar Euclides Monteiro. O Kurujão oferece outros serviços, como aplicativo próprio e do cartão-frota, que faz link com os postos das rodovias e serve como controle de abastecimento. “No caso do app, que é próprio, o usuário tem desconto, visualiza os postos mais próximos e toda a performance do carro. É também para a fidelização e desconto do cliente”, explica Douglas Reis.

Douglas Reis: “A unidade em Ponta Grossa será a primeira do grupo no Sul do País”

Investigação
O Grupo Kurujão foi alvo de investigação no ano passado na Operação Vendilhões do Ministério Público de Goiás por transações com a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), criada pelo padre Robson de Oliveira. O MP argumentou na época que “há fortíssimos indícios da prática de crimes de apropriação indébita, organização criminosa, e ‘lavagem’ ou ocultação de bens, direitos e valores”.

A rede de postos Kurujão foi citada diversas vezes como uma das empresas que recebeu, de forma indireta, grande quantia da Afipe, e que teria conseguido expandir o número de postos com dinheiro desviado da associação. Os registros do Ministério Público apontam que a empresa Sul Brasil – dos sócios Ademar Monteiro e Marcos Antônio Alberti – recebeu R$ 18 milhões da Afipe em 2018 e que, no mesmo período, repassou R$ 17,5 milhões ao Autoposto Kurujão.

O presidente do Grupo Kurujão, Douglas dos Reis, afirmou que “não houve transação imobiliária diretamente com a Afipe, mas sim o recebimento de imóveis arrolados em um acordo com Marcos e Ademar, sócios da empresa Sul Brasil [também citados] que, em 2016/2017 venderam a TV RCI para a Afipe, recebendo parte do pagamento em imóveis”. Ainda segundo ele, em meados de 2018, Marcos e Ademar compraram 50% do complexo empresarial do Grupo Kurujão, ocasião em que foi dado como parte do pagamento imóveis recebidos da associação e que “estão registrados na empresa KD Administradora de Bens Ltda”.

O grupo goiano sempre afirmou que têm contribuído para o esclarecimento dos fatos, mantendo-se à disposição das autoridades. O padre Robson sempre negou as acusações e garantiu que todas as transações envolvendo a Afipe são legais e feitas “em favor da evangelização”.

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