O saldo da balança comercial goiana (exportações menos importações) fechou mais um mês em queda: recuo de 34% em junho, comparado com o mês anterior deste ano e de 36% comparadas com as do mesmo mês de 2020. Os dados foram divulgados hoje pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fieg. O saldo comercial de […]
O saldo da balança comercial goiana (exportações menos importações) fechou mais um mês em queda: recuo de 34% em junho, comparado com o mês anterior deste ano e de 36% comparadas com as do mesmo mês de 2020. Os dados foram divulgados hoje pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fieg. O saldo comercial de julho teve superávit de US$ 382,3 milhões. Goiás exportou US$ 750,8 bilhões em mercadorias em julho, sobretudo soja (30,9%) e carnes desossadas (19,6%), resultado 19% menor que o do mês anterior e 13% inferior comparado ao mesmo mês do ano passado.
“Em julho, tivemos nossa segunda queda seguida na exportação de soja. De maio para junho, a redução foi de 21% e, de junho para julho, a diminuição foi de 45%, resultado do período de entressafra que a Região Centro-Oeste passa até agosto”, explica Lucas Ferreira, analista de Comércio Exterior da Fieg. A China foi o principal destino das exportações goianas, com 42,2% de participação, seguida por Tailândia (5,8%) e Estados Unidos (3,7%). A Itália também se destacou como destino, passando de 15º para 5º parceiro comercial goiano nas exportações, puxadas principalmente pela aquisição de farinhas e pellets.
No âmbito das importações, Goiás registrou aumento de 6% em relação a junho/21 e de 40% na comparação com julho/20, fechando o mês com US$ 368,4 milhões. “O resultado reforça que o pior da crise pandêmica ficou para trás, com recuperação do intercâmbio comercial, inclusive superando valores negociados pré-pandemia”, acrescenta. Com o resultado, Goiás alcançou 2,9% de participação nas exportações brasileiras e 2% nas importações, ocupando a 11ª posição no ranking nacional.