segunda-feira, 29 de abril de 2024
Alta nos preços pressionam as pequenas empresas

Alta nos preços pressionam as pequenas empresas

A alta no preço das mercadorias e os sucessivos aumentos nos combustíveis têm sido os fatores que mais têm pressionado os custos dos pequenos negócios, aponta a 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre o fim de agosto e o início […]

24 de setembro de 2021

A alta no preço das mercadorias e os sucessivos aumentos nos combustíveis têm sido os fatores que mais têm pressionado os custos dos pequenos negócios, aponta a 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre o fim de agosto e o início de setembro, com 6.104 empresários de todos 26 Estados e Distrito Federal.

Os gastos com insumos, mercadorias e combustíveis foram citados como os que mais impactam os negócios por 63% dos microempreendedores individuais (MEI) e por 61% das micro e pequenas empresas. Se somar a esses números as despesas com gás e energia elétrica, eles sobem para 76% para os MEI e 77% para as MPE. Custos com aluguel foram citados por 13% dos MEI e por 15% das MPE. No acumulado deste ano até agosto, o preço da gasolina avançou 31%, enquanto o do diesel acumula alta de 28%, segundo o IPCA.

Quando analisados por porte da empresa e setores, a alta dos preços das mercadorias e combustíveis exercem pesos diferentes. Apesar dos dois itens seguirem o mesmo grau de importância entre os microempreendedores individuais e as micro e pequenas empresas, o preço dos insumos têm um impacto maior nas MPE (39%) do que entre os MEI (35%), e o preço dos combustíveis pesa mais nos microempreendedores individuais (28%) do que nas micro e pequenas (22%).

De acordo com a 12ª edição da pesquisa de Impacto, para 62% das Indústria o custo das mercadorias é o que tem mais peso, seguido pelo Comércio (49%), Agropecuária (47%), Construção Civil (36%) e Serviços (25%). Já quando o assunto é combustível, ele pesa mais nos empreendimentos da Construção Civil (41%), Agronegócio (34%), Serviços (32%), Comércio (18%) e Indústria (14%).

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