O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,1% no 3º trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando caiu 0,4%, confirmando a entrada do país em uma nova recessão técnica, segundo divulgou nesta quinta-feira (2/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a igual período de 2020, o PIB cresceu 4%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,1% no 3º trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, quando caiu 0,4%, confirmando a entrada do país em uma nova recessão técnica, segundo divulgou nesta quinta-feira (2/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a igual período de 2020, o PIB cresceu 4%.
Apesar da alta de 1,1% nos serviços, que respondem por mais de 70% do PIB nacional, o índice foi influenciado para baixo principalmente por conta da queda de 8% na agropecuária e também pelo recuo de 9,8% nas exportações de bens e serviços. Já a indústria ficou estável (0,0%). O consumo das famílias aumentou 0,9% na comparação com o trimestre anterior. E o consumo do governo também cresceu (0,8%).
Por apresentar dois trimestres seguidos de queda, a economia brasileira entrou em recessão técnica – e está no patamar do fim de 2019 e início de 2020, período pré-pandemia, e ainda 3,4% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.
Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 2,2 trilhões no terceiro trimestre. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o PIB cresceu 4,0%. No acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB brasileiro apresenta avanço de 5,7% em relação a igual período de 2020.
No setor externo, as exportações de bens e serviços apresentaram queda de 9,8%, enquanto as importações de bens e serviços recuaram 8,3% no terceiro trimestre de 2021 frente ao segundo trimestre. Dentre as exportações, aquelas que registraram melhores resultados na comparação interanual foram produtos de metal, máquinas e equipamentos e especialmente os serviços. Na pauta de importações, as altas mais relevantes ocorreram em veículos automotores, produtos farmoquímicos, máquinas e equipamentos e produtos químicos.