No ano passado, cerca de 78% dos brasileiros e brasileiras fizeram compras online e contrataram os serviços de entrega de itens de supermercado e farmácia ao menos uma vez ao mês.
No ano passado, cerca de 78% dos brasileiros e brasileiras fizeram compras online e contrataram os serviços de entrega de itens de supermercado e farmácia ao menos uma vez ao mês. Quase 90% afirmaram ter feito mais compras online nesses estabelecimentos do que antes da pandemia, que teve início em fevereiro de 2020 no País.
É o que aponta a pesquisa Consumo Online no Brasil, realizada pelo PayPal. Antes de a crise sanitária começar, cerca de 36% dos brasileiros compravam mantimentos ou remédios de forma online diariamente ou semanalmente. Já durante os 20 primeiros meses de pandemia, esse índice ultrapassou os 55%.
Segundo o estudo, 89,8% dos brasileiros admitem gostar de comprar mantimentos e produtos farmacêuticos online ou por meio de aplicativos porque economizam tempo e 89,5% porque economizam dinheiro (compram apenas o que precisam). A maioria das compras online mudou de mensal para semanal ou quinzenal durante a pandemia. E, segundo os entrevistados, quando a crise sanitária acabar, esse método de aquisição se manterá em níveis mais altos do que há dois anos.
A pesquisa descobriu também que os consumidores gostam da experiência de fazer suas compras cotidianas online e consideram essa tarefa fácil e prática. Além disso, eles mantêm um registro de seus pagamentos online para despesas diárias e declaram que suas compras são planejadas, não ocorrem por impulso.
Em primeiro lugar na lista ficou “Alimentos e restaurantes”, com 87,9% dos entrevistados afirmando fazer compras online desse tipo; “Supermercados e farmácias” aparecem em segundo, com 72% de aderência; seguidos por “Entretenimento” (64,6%); “Transporte e mobilidade urbana”, com 56,2%; “Combustível” (34,3%); e “Games online”, com 31,4%.
Os consumidores online se preocupam com a segurança de suas compras de supermercado e farmácia online, independentemente do serviço, produto ou canal onde compram. Nesse contexto, a segurança e as garantias contra fraudes aparecem como principais vantagens do uso de carteiras digitais. Desde o começo da pandemia, o faturamento online passou de 10% (de tudo o que é vendido no varejo brasileiro) para mais de 21%, segundo a FGV.