domingo, 28 de abril de 2024
Por que as empresas encerram suas atividades?

Por que as empresas encerram suas atividades?

Empreender em Goiás, semelhante ao país, é repleto de desafios, desde uma política monetária com altos juros, passando pela elevada carga tributária, por problemas na estrutura de transporte, na distribuição de energia, na formação de mão de obra qualificada, dentre outros empecilhos. Nos últimos dois anos, face à gravidade da pandemia da COVID-19, as dificuldades se tornaram mais evidentes para o empreendedor, resultando no aumento de pedidos de falências, de recuperação judicial ou de simplesmente o abandono do negócio, com efeitos perversos para toda economia.

17 de fevereiro de 2022

Paulo Borges Campos Jr.

Empreender em Goiás, semelhante ao país, é repleto de desafios, desde uma política monetária com altos juros, passando pela elevada carga tributária, por problemas na estrutura de transporte, na distribuição de energia, na formação de mão de obra qualificada, dentre outros empecilhos. Nos últimos dois anos, face à gravidade da pandemia da COVID-19, as dificuldades se tornaram mais evidentes para o empreendedor, resultando no aumento de pedidos de falências, de recuperação judicial ou de simplesmente o abandono do negócio, com efeitos perversos para toda economia.

Ao mesmo tempo em que os números apontam para um cenário de crise nos negócios, existe uma parcela considerável de empresários que está surfando na crise, ampliando seus investimentos em novas tecnologias, buscando mercados promissores, buscando o aprimoramento empresarial, entendendo melhor o perfil do consumidor e captando empréstimos com juros mais acessíveis. Casos como entrega de alimentos e de bebidas, telemedicina, educação à distância, edifícios com apartamentos adequados aos novos modelos de famílias, e-commerce, negócios em redes sociais, tem sido algumas das alternativas para o fortalecimento e expansão das empresas.

Com todos os estrangulamentos aqui citados, qual a razão para se achar de que os principais motivos para o insucesso dos negócios se prendem unicamente as essas crises que passamos. Em outros artigos, eu já afirmei de que nesses 133 anos de República no Brasil, crises aqui sempre aconteceram com fartura. Portanto, é prudente para a sobrevivência e expansão dos negócios, refletirmos sobre o modelo de gestão empresarial aplicado, pois pode estar faltando um melhor preparo técnico para tanto.

Além das mais variadas instituições de ensino que oferecem diversos cursos, visando uma melhor formação dos empresários e de gestores para os seus desafios diários, não podemos esquecer do Sebrae Goiás, responsável pela oferta também de inúmeros  cursos voltados ao empreendedorismo. A Fieg e o Sebrae, preocupados com a melhor capacitação do empresário goiano, firmaram uma grande parceria contemplando , além de cursos, mentorias e capacitações. “Quando vêm as tempestades, alguns constroem abrigos e outros constroem moinhos”. Que assim seja!

Paulo Borges Campos Junior é economista, doutor pela UFG, professor do IPOG e consultor sênior da Tarumã Consultoria.
pauloborges.consultoria@gmail.com

Paulo Borges Campos Jr é economista e Doutor pela UFG e secretário Executivo de Economia e Parcerias da Secretaria da Fazenda de Aparecida de Goiânia

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.