O Estado recebeu 68 novas grandes empresas nos últimos três anos, gerando impacto em 202 municípios goianos, segundo levantamento da SIC.
Os investimentos privados em Goiás já somam quase R$ 15 bilhões entre 2019 e o início deste ano, segundo levantamento realizado pela Secretaria da Indústria e Comércio com exclusividade para o EMPREENDER EM GOIÁS. O Estado recebeu 68 novas grandes empresas, gerando impacto direta ou indiretamente em 202 municípios, segundo o levantamento. O secretário Joel Sant’Anna Braga Filho afirma que Goiás apresentou números positivos mesmo durante a pandemia e tende a crescer ainda mais em 2022.
“Foram gerados no Estado mais de 150 mil novos empregos entre diretos e indiretos neste período. Só em 2021, o balanço do Caged mostra que mais de 107 mil novas carteiras foram assinadas em Goiás, que também bateu recorde de exportações no ano passado, com mais de US$ 9,3 bilhões. Os indicadores apontam que vamos bater um novo recorde na balança comercial goiana neste ano”, diz o secretário estadual.
Apesar de a pandemia não ter acabado e de os protocolos para sua contenção ainda impactarem o funcionamento de alguns setores da economia, o governo de Goiás avalia que o Estado já está quase totalmente recuperado dos impactos econômicos causados pela Covid-19.
Incentivos fiscais
“Como o Estado vinha sendo administrativamente reorganizado, a gente conseguiu fazer com que os investimentos não perdessem o ritmo durante a pandemia. Isso muito em função do agronegócio. Nós também fomos o Estado que teve a responsabilidade de fazer os lockdowns na hora certa”, diz Joel Sant´Anna. “Apesar de Goiás já ter se recuperado quase que 100%, nós precisamos que os investimentos sejam feitos”, frisa.
Outro ponto destacado por Joel Sant’Anna é o novo programa de incentivo fiscal do governo estadual, o ProGoiás, que vigora desde outubro de 2020. “Os programas de incentivo do Estado foram criados há mais de 30 anos para atrair investimentos privados. O que o governo de Ronaldo Caiado fez com o ProGoiás foi simplificar o que já existia, desburocratizar o Fomentar/Produzir, e fazer que o crédito outorgado tenha uma rapidez maior. Às vezes, com 30 ou 45 dias, a empresa já tem o benefício”, afirma.