segunda-feira, 29 de abril de 2024
Produção industrial de Goiás volta a crescer

Produção industrial de Goiás volta a crescer

A produção industrial goiana cresceu 3,2% em maio deste ano em relação ao mês de abril, revela a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (8). Foi a quarta maior variação do país, puxada pela alta na fabricação de álcool etílico, açúcar cristal, óleo de soja refinado e medicamentos. O crescimento no Estado foi maior do que o nacional, de apenas 0,3% em relação a abril. Em relação ao mês de maio do ano passado, o incremento na indústria goiana também foi maior do que o nacional: 2,9% contra 0,5%.

8 de julho de 2022

A produção industrial goiana cresceu 3,2% em maio deste ano em relação ao mês de abril, revela a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (8). Foi a quarta maior variação do país, puxada pela alta na fabricação de álcool etílico, açúcar cristal, óleo de soja refinado e medicamentos. O crescimento no Estado foi maior do que o nacional, de apenas 0,3% em relação a abril. Em relação ao mês de maio do ano passado, o incremento na indústria goiana também foi maior do que o nacional: 2,9% contra 0,5%.

“A situação é bastante favorável a Goiás em dois aspectos: o crescimento foi maior do que a média nacional e Goiás está entre os cinco com maior índice de aumento”, afirmou ao EMPREENDER EM GOIÁS o economista Cláudio Henrique de Oliveira. “Não é o crescimento que gostaríamos, ainda é pequeno, mas muito promissor”, acrescenta. Para ele, a expectativa é de que a indústria avance ainda mais. “O segundo e o terceiro trimestre são os  que têm maior produção em Goiás”. Em maio, o IBGE constatou avanço em 11 dos 15 locais pesquisados.

Na indústria de transformação, a alta mais acentuada foi na fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (13,5%); fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (9,9%), com destaque para a produção de álcool etílico; fabricação de produtos alimentícios (2,9%) e fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,2%). “Segmentos como o de biocombustíveis e farmoquímicos são muito fortes em Goiás”, pondera Cláudio Oliveira.

O economista também chama a atenção para a indústria extrativista, mais especificamente a mineração. Segundo a PIM-PF, os produtos que tiveram maior influência no aumento de 13% em maio foram castinas, pedras calcárias e britadas. “Hoje vivemos uma situação diferente, com falta de matéria-prima e mão de obra e custo de produção maior e temos de trabalhar com a realidade, aumentando a produção”, pondera o economista.

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