Com desfiles, palestras e muitas rodadas de negócios, a Amarê Fashion – Semana da Moda Goiana quer mostrar Goiás como referência em designer de moda.
Com desfiles, palestras e muitas rodadas de negócios, a Amarê Fashion – Semana da Moda Goiana quer mostrar Goiás como referência em designer de moda. Para isso, o evento receberá peças exclusivas de coleções que serão lançadas durante a programação, de 31 de agosto a 3 de setembro, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia.
“Nossa intenção é apresentar Goiás não só como polo confeccionista, mas também com potencial criativo, cultural, produtivo e de geração de negócios”, explica ao EMPREENDER EM GOIÁS a analista do Sebrae Goiás e gestora do evento, Thais Oliveira.
Para o lançamento de coleções durante o evento, que deve receber compradores nacionais e internacionais, muitas marcas se prepararam e desenvolveram as linhas que serão apresentadas na Amarê. “Esse evento vai ter 100% de lançamento de coleções”, define Thais Oliveira. Para viabilizar essa meta, o Sebrae está oferecendo apoio para capacitar as empresas.
A Semana da Moda Goiana é uma realização do Sebrae Goiás, Serviço Social do Comércio (Sesc), Sistema Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio GO) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Thais explica que o objetivo da Semana de Moda é fomentar a moda goiana, fortalecer os pequenos negócios, e consolidar a imagem de Goiás como polo do designer de moda. “Os dados mostram que somos o segundo pólo com a maior especialidade de moda no Brasil, que é a região da 44”, diz.
Goiás também é o terceiro principal polo produtor e consumidor de jeanswear no Brasil e o quarto maior produtor de algodão do País, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). A indústria da moda e da confecção tem faturamento anual de R$ 12 bilhões e exporta US$ 811 milhões, indica a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
“Estamos saindo de uma pandemia que afetou fortemente os negócios, principalmente o segmento da moda, que teve de fazer uma transição muito rápida para o ambiente on-line, que tem uma concorrência acirrada com as grandes empresas, que já estavam lá”, frisa Thais. Ela ressalta que isso afetou severamente o faturamento dos pequenos negócios.
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