segunda-feira, 29 de abril de 2024
CNI prevê desaceleração forte da inflação no próximo trimestre

CNI prevê desaceleração forte da inflação no próximo trimestre

“A inflação no Brasil terá uma desaceleração bem forte no próximo trimestre do ano. Dentre outros fatores, será puxada pela lei complementar 194, que reduz a carga tributária de ICMS para diversos setores e veio para ficar”, afirmou o gerente de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Carraro Telles, ao participar de encontro promovido nesta segunda-feira (18), pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás.

19 de julho de 2022

André Rocha, Mário Sérgio, Sandro Mabel e Célio Eustáquio durante encontro na Fieg

“A inflação no Brasil terá uma desaceleração bem forte no próximo trimestre do ano. Dentre outros fatores, será puxada pela lei complementar 194, que reduz a carga tributária de ICMS para diversos setores e veio para ficar”, afirmou o gerente de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Carraro Telles, ao participar de encontro promovido nesta segunda-feira (18), pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás.

Deixou claro que, em meio à crise econômica, a indústria enxerga no horizonte sinais que indicam, senão “céu de brigadeiro”, ao menos também não o pior dos mundos. Ele citou fatores positivos neste ano, a exemplo da melhora no mercado de trabalho, com aumento da massa salarial resultante da elevação inédita do número de pessoas ocupadas, independentemente do tipo de emprego (formal ou informal). “É o maior número da série histórica, desde 2012. São 97,5 milhões de brasileiros exercendo alguma atividade remunerada. Ano passado, tivemos muitas projeções negativas, porém agora temos uma massa salarial que está em crescimento e que gera consumo”, frisou durante o encontro na Casa da Indústria.

O presidente da Fieg, Sandro Mabel, referendou a opinião do gerente de Economia da CNI, citando igualmente o aumento da massa salarial, que já se reflete no comércio. “Temos recebido cenários econômicos sombrios e, na verdade, temos uma massa salarial crescendo. Nunca tivemos tantas pessoas empregadas como no momento. Portanto, é uma forma de esclarecer e mostrar que as coisas vão melhorar”, enfatizou. As discussões foram embasadas ainda com apresentação mensal referente a julho dos painéis da indústria e agroindústria pelo economista-chefe da Análise Econômica, parceira da Fieg, André Galhardo. 

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