segunda-feira, 29 de abril de 2024
Governador afirmou para empresários que a Enel Goiás não será mais distribuidora de energia elétrica no Estado até o final deste ano, mas não deu detalhes de como a multinacional deixará o Estado.
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) afirmou que, até o final deste ano, a Enel Goiás não terá mais operação no Estado. A informação foi dada durante encontro nesta segunda-feira (5/9) com empresários na sede da Fecomércio-GO. “Até o final do ano, a Enel não será mais a distribuidora de energia elétrica em Goiás”, disse.
A multinacional italiana tenta, desde o início deste ano, vender a sua operação no Estado. Sobre a futura substituta da Enel no Estado, o governador afirmou: “Eu já falei com o ministro de Minas e Energia e com a Aneel, porque nós queremos acompanhar o plano de investimento aqui no Estado”. Mas não deu detalhes de como a multinacional deve deixar a operação em Goiás.
Candidato à reeleição, Caiado voltou a afirmar que a Celg Distribuição foi vendida na gestão passada por R$ 1,1 bilhão, “gerando aos cofres do Estado uma dívida de R$ 12,5 bilhões”. Frisou também que na sua gestão, a Celg Transmissão foi negociada por R$ 2,1 bilhões.
Recebeu do presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, documento que propõe 14 medidas emergenciais para a retomada econômica em Goiás. Entre as pautas, estão a implantação de políticas voltadas ao comércio; criação de linhas de crédito para a área; incentivos fiscais; alíquotas progressivas para empresas que romperem o faturamento máximo do Simples Nacional; entre outras.
O governador frisou que muitas das demandas do comércio goiano já foram atendidas por sua gestão, como o adiamento para o dia 10 de cada mês da arrecadação do ICMS. Antes, o imposto era cobrado nos dias 5. “Um dos sinais da má gestão é quando se começa a antecipar arrecadação. Eu prorroguei a data. Isso deu muito mais flexibilidade para que comerciantes”, frisou Caiado.
Sobre linhas de crédito, o candidato afirmou que vai buscar atender as demandas de expansão do comércio de Goiás, com base na capacidade do Estado e também na liberação do FCO.
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