domingo, 28 de abril de 2024
Equatorial fez bom negócio em Goiás, diz banco

Equatorial fez bom negócio em Goiás, diz banco

elevou o preço-alvo esperado para as ações da empresa de R$ 32 para R$ 34 em 2023. O que significa uma valorização potencial de 27,6% sobre a cotação atual. As ações da Equatorial já haviam subido após o anúncio da aquisição.

26 de setembro de 2022

Banco prevê alta nos preços das ações da Equatorial até em 2023

O Banco Bradesco analisa que a Equatorial fez um bom negócio ao comprar a Enel Goiás na sexta-feira passada (23/9). Com isso, elevou o preço-alvo esperado para as ações da empresa de R$ 32 para R$ 34 em 2023. O que significa uma valorização potencial de 27,6% sobre a cotação atual. As ações da Equatorial já haviam subido após o anúncio da aquisição.

“Esta aquisição adiciona R$ 2,6 bilhões em valor patrimonial, implicando um valor de empresa pela base de ativos regulatória de aproximadamente 1,3 vez”, afirmaram os analistas Francisco Navarrete, João Fagundes e André Silveira ao Valor Econômico. Eles assinam o relatório, lembrando que a Equatorial pagou um múltiplo de 1,1 vez, enquanto suas concessões são negociadas em 1,7 vez.

A Enel vendeu sua operação no Estado por um valor menor do que ele própria pagou em 2017, na privatização da Celg-D. E também abaixo do valor que vinha pedindo neste ano (saiba mais aqui). Entretanto, decidiu vender após embates com autoridades do Estado, especialmente o governador Ronaldo Caiado, sobre a qualidade do serviço. E também para evitar o risco de ter a concessão confiscada pelos reguladores.

“Na revisão tarifária de outubro de 2023, supondo que não haja novas informações de investimentos, a Equatorial poderia adicionar R$ 3,5 bilhões de valor patrimonial”, afirma o relatório do Bradesco.

Enquanto isso…

A multinacional Enel justifica que a sua decisão de vender sua operação em Goiás teve mais a ver com o seu planejamento estratégico para os próximos anos. De investir mais em eletrificação, com destaque para mobilidade elétrica, renováveis e armazenamento. Além da produção de hidrogênio.

“Goiás é mais marcada por uma estrutura rural, no qual há um bom crescimento da demanda e do negócio, mas que não oferece as mesmas oportunidades para atuar nesse compromisso sobre transição energética e eletrificação”, frisou o presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno. Em sua avaliação, o processo de eletrificação vai ocorrer mais intensamente nas grandes cidades.

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