terça-feira, 30 de abril de 2024
Vendas do comércio goiano têm viés de baixa

Vendas do comércio goiano têm viés de baixa

As vendas do comércio goiano sofrem nova redução, embora ainda são maiores que as de 2021. Confira os setores onde mais caíram.

9 de novembro de 2022

As vendas de material de construção sofreram queda de 15,6% em Goiás

As vendas do comércio varejista goiano apresentam viés de baixa, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9/11) pelo IBGE. Em setembro tiveram queda de 0,6% na comparação com agosto deste ano, sendo a quinta retração do ano. Entretanto, quando comparadas com as vendas de setembro de 2021, há um crescimento médio de 1,9%. Com isso, o comércio goiano acumula leve recuo de 0,2% em 2022 e 1,8% em 12 meses.

O aumento de 1,9% das vendas do varejo goiano em setembro foi influenciado por cinco segmentos. O maior aumento foi no grupo livros, jornais, revistas e papelaria, com alta de 34,9%. No ano, acumula aumento de 38%. Em seguida, vem o grupo equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com alta de 21,7% em setembro e no ano.

Em terceiro lugar, o grupo artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiu 13,7% em setembro, acumulando alta de 11,4% no ano.

Um grupo de forte importância no comércio varejista goiano é o de combustíveis e lubrificantes, que subiu 10% em setembro. Vale lembrar que foi o mês em que os preços tiveram forte redução por conta da cobrança de ICMS menor. Contudo, não foi suficiente para tirar o segmento do negativo no ano (-0,2%). Em 12 meses, acumula queda 2,3% nas vendas.

Quedas

Em contraste com os que tiveram alta, os segmentos que sofreram quedas em setembro deste ano comparado com igual mês de 2021 foram: artigos de uso pessoal e doméstico (-4,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%); e móveis e eletrodomésticos (-0,9%).

Já o comércio varejista ampliado de Goiás apresentou queda de 3,4% em relação ao mês de setembro do ano anterior. O motivo foram as fortes quedas nas vendas de material de construção (-15,6%), que acumula retração de 13,3% neste ano; e de veículos, motocicletas, partes e peças (-8%). Apesar disto, este segmento ainda acumula no ano alta de 11,2%.

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