segunda-feira, 29 de abril de 2024
Desocupação cai em Goiás, mas informalidade cresce

Desocupação cai em Goiás, mas informalidade cresce

A taxa de desocupação no Estado foi de 11,8% em 2021, uma redução de 13,1% em relação à 2020.

2 de dezembro de 2022

A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada nesta sexta-feira (2/12), revela que no ano passado havia 5,8 milhões de pessoas com 14 anos ou mais de idade, ou seja, em idade de trabalhar, em Goiás. Desse total, 3,7 milhões (63,8%) estavam na força de trabalho, o que representa 3,4% a mais que o total em 2020. Destas, 3,3 milhões estavam ocupadas em Goiás.

Do outro lado, o número de pessoas desocupadas foi de 437 mil, menos que em 2020 (467 mil pessoas). Assim, a taxa de desocupação no Estado foi de 11,8%, uma redução de 13,1% em relação à 2020.

Entretanto, a taxa de informalidade voltou a subir em 2021, atingindo 42,3% em Goiás. É um dos mais altos da série histórica iniciada em 2012.
O rendimento médio real do trabalho principal foi R$ 2.215 em Goiás, 2,9% a menos do que em 2020 e o menor da série histórica iniciada em 2012.

No País, a média desse rendimento foi R$ 2.406, valor 5,9% menor que o do ano de 2020. Em média, os homens receberam 20,8% a mais do que o rendimento das mulheres no Estado.

Ao analisar a desocupação por sexo e cor ou raça, é possível observar que as mulheres e a pessoas de cor preta ou parda são as mais desfavorecidas na obtenção de trabalho. Em Goiás, a taxa de desocupação em 2021 foi de 8,9% para os homens e de 15,7% para as mulheres, diferença de 6,8 pontos percentuais (p.p.), a maior da série histórica, que havia registrado diferença de 2,5 p.p. em 2012. As pessoas de cor branca apresentaram taxa de desocupação de 9,9%, enquanto as pessoas de cor preta ou parda, 12,6%.

Saiba mais: Desemprego em Goiás é o menor desde 2014

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